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Mensagem: Dos supermercados para hotéis, shoppings e construção civil - Queila Ariadne - Depois de 56 anos atuando no ramo de supermercados, recusando propostas milionárias de venda, a família Bretas vendeu a marca e agora vai concentrar seus investimentos em shoppings, hotéis e construção. O negócio, anunciado na última sexta-feira, foi confirmado ontem pelo presidente do Bretas, Estevam Duarte de Assis,54. A chilena Cencosud, que já atua no Brasil com a marca de supermercados G.Barbosa (a quarta maior do Brasil), pagou R$ 1,35 bilhão. No início do ano, o Bretas chegou a ser avaliada em R$ 1 bilhão. Assis confessa que já havia sido sondado por grandes redes como Pão de Açúcar (Extra), Carrefour e Wal Mart - as três maiores no Brasil. ´Mas nós nunca tínhamos recebido uma proposta tão boa como essa. Além disso, achamos que o perfil da Cencosud era mais parecido com o do Bretas, mais familiar´. As negociações duraram apenas três meses. ´Recebi uma ligação do presidente da Cencosud, que é brasileiro e já tinha feito estágio no Bretas. Consultei todos os sócios - são sete irmãos, cinco primos e dois sobrinhos - e começamos a negociar´, conta Assis, garantindo que, apesar da emoção, não houve brigas. A família agora vai criar uma outra empresa, que deve ser batizada de São Francisco, e vai cuidar de outros ramos. ´Já temos experiência com construção, pois construímos muitas lojas. Também temos dois hotéis (Ibis) em andamento em Contagem e Montes Claros, e temos três shoppings e estudamos abrir mais quatro em Juiz de Fora, Araguari, em Minas, e Catalão e Jataí, em Goiás´. Além das 63 lojas e do centro de distribuição, os postos de combustível da bandeira Bretas também entraram no negócio com a Cencosud. ´Temos 12 postos prontos e vamos entregar mais três nos próximos dois anos´, destaca. O grupo mineiro também vai entregar outras sete lojas que já estavam em construção pela rede. ´Também receberemos 1,5% do faturamento das nossas lojas próprias como um aluguel, já que nossos imóveis não entraram na venda´, explica. Pelo contrato assinado com a Cencosud, o Bretas, que tem lojas no interior de Minas Gerais, em Goiás e na Bahia, não poderá abrir supermercados nessas praças pelos próximos dez anos. Questionado sobre a possibilidade de abrir lojas em outros Estados, Assis não descartou a hipótese. ´Temos a cultura do supermercado e temos aí uma nova geração com 15 meninos novos, prontos para tocar os negócios´, destaca. Segundo Assis, um bom exemplo a ser seguido é o do grupo Prezunic, do Rio de Janeiro. ´Eles venderam os supermercados, abriram outros, foram recontratando funcionários que os novos donos iam demitindo e, hoje, estão cinco vezes maiores do que eram antes de vender´. Amis. Assim que anunciou os detalhes do negócio, Assis devolveu o cargo de presidente da Associação Mineira de Supermercados (Amis) para José Nogueira, que ocupou o posto até o ano passado. ´Esse é o maior negócio fechado no ramo de supermercados nos últimos dez anos. Só me lembro de um grande assim quando o Carrefour comprou as lojas Champion, em 2000´, destaca Nogueira. Ranking 2010 Faturamento das 10 maiores redes do Brasil (em R$ bilhões/2009) 1.Pão de Açúcar(SP): R$ 26,22 2.Carrefour (SP): R$ 25,62 bi 3.Wal Mart (SE): R$ 19,72 4.G. Barbosa (Cencosud) (SE) R$ 2,49 5.Cia Záffari (RS): R$ 2,49 6.Prezunic (RJ): R$ 2,11 7.Bretas (MG): R$ 2,101 8.DMA (Epa, MartPlus, ViaBrasil) (MG): R$ 1,79 9.Muffato (PR):R$ 1,712 10. A. Angeloni(SC): R$ 1,51
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