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Mensagem: PM apura esquema para matar 17 em Montes Claros - O Ministério Público de Montes Claros descobriu um esquema para matar 17 traficantes vinculados à facção do líder Malboro, na guerra pelo domínio do tráfico de cocaína e crack na cidade, numa disputa com a facção de Ninha. Os dois líderes estão recolhidos no Presídio Federal de Catanduva, em São Paulo, mas, mesmo assim, ainda mantêm o controle no tráfico. O promotor Henri Wagner Vasconcelos de Castro, da Vara de Execuções Penais, colheu as informações com um traficante que está preso no presídio de Montes Claros, durante depoimento prestado à Justiça. A Polícia foi acionada para monitorar e desarticular a chacina que seria realizada. Montes Claros registrou 70 homicídios neste ano, superando os 63 de 2009. O mais grave é que 90% dos assassinatos estão vinculados ao tráfico de drogas, que passou a adotar uma postura mais cruel, colocando fogo nos corpos para evitar a identificação. A prisão do adolescente M, de 17 anos, na última terça-feira, suspeito de 10 assassinatos, com cinco já confirmados, permitiu que a Polícia desvendasse o esquema de assassinato no tráfico. O menor, junto com o líder Shell, que também foi preso, são os responsáveis pelas mortes. O promotor Henri Wagner salienta que a facção criminosa tem 15 matadores identificados, entre eles Muquiba, Fiote, Marcelinho do Esplanada, Quiçá, Bruno Pivete e Givago Thompson. A descoberta ocorreu depois que Marcão e Shell assassinaram Joanes Antunes, da favela Feijão Semeado. Primeiro, eles tentaram mata-lo no bairro Jaraguá II, mas Joanas sobreviveu e identificou os envolvidos. Depois, consumaram o assassinato de Joanes, ferindo Degas, que também identificou os autores, permitindo as prisões. O menor M ficará internado por 45 dias e poderá ser recolhido por mais três anos, quando completará 21 anos. O Ministério Público entende que, assim, poderá desvendar vários homicídios na cidade. Dois casos específicos ocorreram com Keila e Leila, assassinadas no bairro Morrinhos e Vera Cruz, por causa do tráfico de drogas. O Charles, esposo de Keila, que sobreviveu, identificou os autores. Para o Ministério Público, Marboro, que é da classe média, assumiu a liderança do tráfico por vontade própria, enquanto Ninha é fruto do quadro de miséria na cidade, onde pessoas carentes apostam nesta opção como forma de enriquecimento, sem medir as conseqüências. Ele lembra que Montes Claros, por ser polo do Norte de Minas, além de cidade universitária e entrocamento rodoviário do Brasil, facilita a ação dos traficantes.
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