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Mensagem: Tio de comparsa do crime da 113 Sul denuncia assassinato de travesti - Mara Puljiz - O tio do segundo acusado de envolvimento no crime da 113 Sul, Paulo Cardoso Santana, 23 anos, que continua preso em Montalvânia (MG), denuncia um homicídio cometido pelo comparsa do ex-porteiro preso, Leonardo Alves. Em depoimento, Neilor Teixeira da Motta, 30, afirma que Paulo matou um travesti que estaria usando uma joia da família Villela como queima de arquivo. Neilor destacou que seu sobrinho esbanjava dinheiro, tendo chegado a comprar duas motos e demonstrado interesse em adquirir um estabelecimento comercial por R$ 11 mil. Na ocasião em que Paulo se mostrou interessado na loja, o jovem teria contado ao tio que matou um velho rico com muitas facadas e roubou dele muito dinheiro. Segundo o depoimento que Neilor prestou em Montalvânia, o sobrinho relatou que, quanto mais esfaqueava a vítima, mais vontade tinha de continuar. Paulo teria dito que o crime foi cometido com uma turma, mas não disse o nome dos participantes. Ao longo do depoimento, Neilor, que tem uma loja no centro da cidade mineira, contou que um homossexual conhecido na cidade como Mauri aparaceu em seu comércio com um brinco de pedra “que bilhava igual a ouro”. A esposa do tio de Paulo teria, então, elogiado o acessório de Mauri, que destacou não se tratar de bijuteria, mas de uma joia comprada de Leonardo Alves - assassino confesso dos Villela e da emprega Francisca. No dia seguinte, o homossexual teria sido morto de forma brutal. Paulo, que participou do fato, também relatou o crime a seu tio, que o denunciou à polícia - o sobrinho está preso em Montalvânia. Neilor destaca ainda uma compra de R$ 5.113 efetuada por Leonardo em sua loja, em março de 2009. Segundo o depoente, a compra foi feita à prazo, com uma entrada de R$1.609, mais seis parcelas de R$ 584. O tio de Paulo, também considerado por Leonardo como um sobrinho, destacou que o assassino confesso dos Villela tentou pagar uma das parcelas em dólares, mas não soube precisar qual delas.
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