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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
 

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Mensagem: Jurãozada Campesino aonde vai leva o mato junto. Ele pode até sair do mato, mas o mato não sai dele. Sempre apronta uma quando vai a Belo Horizonte. Andando em dupla ou mesmo participando de bando em algum buzu fretado. Quando chega à metrópole é logo notado, pois é um estranho no ninho. Quase todo capiau dos nossos Montes Claros bistunta assistir um Cruzeiro e Atlético no Mineirão. Lá, acaba cometendo sempre uma presepada. Carlão Alcântara, saudoso corretor de imóveis dessa terra de Figueira, bolsos abarrufados, levou o mestre de obras Roberto Lopes, cobra criada da Melo Viana, para assistirem o clássico. Terminada a partida, se desencontraram em meio à multidão deixando o estádio... Capiau quando vai a Belô, tem que estar amarrado ao guia por uma embira! Perdido, Robertão saiu indagando de raimunda a joão, a tudo mundo: “Você viu o Carlão por aí? Aquele que freqüenta o bar do Zimbolão!”. Por sorte, encontrou um montes-clarense já urbanizado. Pelo serviço de alto-falantes do estádio, Carlão foi localizado e o nosso Roberto pode retornar à habitual fuleiragem e ao 171 dos Morrinhos. Noutra jurãozada, um trio de cruzeirenses: os saudosos Wanderley Fagundes e Lazinho Pimenta, acompanhados do novo carioca Odorico Mesquita. O mesmo Mineirão como cenário, o estigma da roça e o veículo estacionado do lado contrário à torcida cruzeirense. Destino projetado. Ao encontrarem a galera azul encheram o pandú de cerveja e esgoelaram durante o jogo. Cruzeiro... Cruzeiro! Terminada a peleja, cadê achar o lugar onde deixaram estacionado o fusquinha! Ficaram na murrinha até as quatro da matina e como só restou o carro deles no estacionamento, só então deu para retornar à Moc City, capital do Pequistão... Já o desportista Xerife, integrava a comitiva do nosso querido Ateneu de Dona Albertina, que cedo chegou ao Mineirão e foram todos conduzidos para tomarem o desjejum. Como havia duas filas distintas, uma para pessoas ditas normais, e outra para portadores de diabetes, chegando a vez do nosso Xerife na fila, o recepcionista fez a natural pergunta: “O senhor é diabético?”. Imaginando tratar-se de uma gozação preconceituosa, típica das crias suburbanas da Capital de todos os mineiros, o nosso homem gol estrilou: “Qual é cara! – Que chave magra é essa! – Eu sou é Ateneu!...”. Gente, nós não somos fácil! Só nos enfrenta quem agüenta...

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