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Mensagem: NA ROCINHA... Dentre as muitas atividades que produzem felicidade nesses Montes Claros, está a de passar uma tarde trocando dois dedos de prosa com o notável jornalista/empresário, Américo Martins Filho, em seu éden tropical, a agradável Fazenda Rocinha. Ambiente de pura magia, entre árvores, plantas, pássaros que a todo o momento emitem miríades de trinados, valorizado pelo frescor da fonte e a incrível matilha de cães, os melhores amigos do homem. Dentre eles a cadela Branquinha, o carinho em quatro patas. Mesa de reunião posta sobre a tenda da amplidão! Fomos acompanhados do lendário repórter policial Zé Maria e tendo como guia nos caminhos da vida o escritor Petrônio Braz. Uma empreitada etílico/literária, regada a um bom uísque Passport e frios. O anfitrião, impecável, companheiro, alma aberta e coração incomensurável! Ao servir o uísque, disse: “Sou vegetariano, mas bebo um bom uísque porque a bebida é vegetal!” Falou sobre as grandes frases e máximas e seus efeitos nas almas das pessoas. Logo uma guinada e surgem várias opiniões e debates sobre filosofias, crenças e mitos. Américo narrou a inquietude de sua alma e a busca filosófica. Petrônio discursou sobre o conceito Deus, o Big Bang, a entropia do macrocosmo, enquanto desenhava gráficos elucidativos. Pura kabala! Debatemos o agnóstico, o uso da razão e descrevi uma tese de Konstantin Kristoff sobre a origem do universo. Descambamos mesmo para a metafísica judaica, enquanto Zé Maria, atento ao diálogo, dava o seu sorriso de gato que comeu o bicudo do vizinho. Ameriquinho, como carinhosamente é chamado o extraordinário jornalista, descreveu as suas viagens culturais ao EUA e comentou o uso da prece como comunhão. Petrônio discorreu sobre o mito Jeová e a adoração do Bezerro de Ouro. Américo salientou a importância da aparição de Fátima e debatemos as bases do Cristianismo e as cartas do apóstolo Paulo nos anos 70 da nossa era. A importância da Bíblia (O Livro), como fonte de revelação e história. Aventamos sobre o efeito das crenças religiosas na mente humana. Tudo isso, enquanto a cadela Branquinha pulava de colo em colo e distribuía o seu carinho. Na pauta, comentou-se a falta que faz o escritor Georgino Junior nos meios culturais da terra de Figueira. Entre filosofias, metafísica e mitos, o jornalista Zé Maria, como é repórter investigativo, passou a maior parte do tempo de olhos fechados ou fazendo disfarçadamente a leitura corporal dos filósofos da mesa. Pura técnica de campana policial. Usando o seu sexto sentido adquirido no campo profissional, acertava a toda hora o nome de quem chamava nos nossos telefones celulares. Uma manhã/tarde memorável na aprazível Fazenda Rocinha, sorvendo a verve do homem/alma Américo Martins Filho. Marcamos outras reuniões de serviço. Quem viver, verá!
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