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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
 

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Mensagem: Caso Villela: MP vai pedir quebra de sigilo telefônico e bancário de filha de casal assassinado - A polícia do Distrito Federal procura vínculos entre o porteiro Leonardo Campos Alves, que confessou o triplo assassinato no apartamento do ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral José Guilherme Villela, e a filha do casal, a arquiteta Adriana Villela. O promotor Maurício Miranda vai pedir a quebra do sigilo bancário e telefônico de Adriana Villela, com base no terceiro depoimento do assassino confesso da 113 Sul. O porteiro, que havia negado que o crime tivesse um mandante, mudou a versão. Em seu terceiro depoimento à polícia, afirmou que triplo assassinato foi encomendado. O promotor está convencido de que a mandante é a filha do casal. - Esta última versão é uma prova que ratifica o contexto probatório existente, no sentido de que Adriana é mandante do crime. Temos que aguardar, conforme eu disse, todos esses vínculos: ligações telefônicas entre a acusada e os suspeitos, talvez, transferência de dinheiro. Temos que ver o que pode ser coletado com base nas informações que os suspeitos estão dando - afirma o promotor. A Polícia Civil do Distrito Federal disse que encontrou em Montalvânia, norte de Minas Gerais, uma faca que pode ter sido usada no assassinato . O ex-ministro do TSE, a mulher dele e a empregada do casal foram mortos com 73 facadas dentro do apartamento do casal, na quadra 113 Sul, em Brasília, em 2009. Os bombeiros acharam a faca no Rio Poções, onde Paulo Cardoso Santana, sobrinho do porteiro Leonardo Campos Alves e cúmplice no crime, diz ter jogado a arma usada no crime. O delegado de Montalvânia, Renato Henriques, diz que os dois podem estar mentindo quando dizem que mataram em uma tentativa de roubo. - Com as entrevistas que fiz com ele e, tenho bastante experiência em homicídio, vi que eles não saíram para roubar, e sim para matar - acredita. Sobre a arma do crime, o delegado Renato Henriques indica que uma perícia será feita para confirmar se a faca encontrada no Rio Poções é a mesma usada na 113 Sul. - Paulo alega que levou a faca de Montalvânia e a trouxe de volta. Não foi descartado nem confirmado que a faca encontrada é a do crime, é preciso ainda realizar alguns trabalhos periciais - fala. A polícia de Montalvânia pediu apoio do Corpo de Bombeiros de um município próximo para realizar as buscas no Rio Poções, que margeia a cidade. A equipe passou o dia no local e acabou encontrando a faca enterrada e muito enferrujada. Os mergulhadores do Corpo de Bombeiros voltaram ao rio e estão fazendo novas buscas no local. Na primeira vez em que prestou depoimento à Corvida, Adriana Villela sugeriu que o porteiro fosse investigado. Ela afirmou que Leonardo teria se desentendido com a mãe dela, Maria Villela, quando o condomínio pediu para fazer uma cópia da chave da casa dos Villela sem o consentimento do casal. O motivo seria o conserto de um vazamento de água. Adriana também afirmou que a empregada morta se desentendia com freqüência com Leonardo por conta da limpeza das lixeiras do prédio.

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