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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 28 de dezembro de 2024
 

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Mensagem: Dom 19/12/10 - 10h37 - ´Praça de Esportes... o que foi feito dela?´ Prezado José Prates. Acompanho suas belas lembranças de M. Claros, neste Mural, e lamento desapontá-lo, ao responder sua indagação ainda de domingo. A nossa gloriosa Praça de Esportes - que o senhor bem pode relembrar em muitos e muitos artigos - a nossa bela Praça de Esportes é uma memorável instituição em agonia, golpeada de todas as formas. Declinou depois dos anos 80, mercê de administrações calamitosas, sub-gerenciamento vário, e vai transformando-se cada dia mais naquilo que o poeta chamou de ´retrato na parede´. De centro formador de atletas, revelação de campeões, máquina de sonhos das gerações douradas de montesclarenses, hoje prossegue em sua agonia provocada, encomendada. Esses dias, passando por lá, vi pela cerca rala o estágio em que se encontra - piscinas vazias, quadras vazias, campos vazios, parque de crianças vazio, num silêncio que dói, mas....bem no centro da praça, vigoroso, com ares de campeão de opereta o que vemos? - um vistoso bar amarelo onde se vendem...bebidas alcoólicas. Fomos capazes de inverter tudo, principalmente para atender demandas eleitoreiras de ocasião. (...) A tanto chegou a belíssima Praça de Esportes que o senhor tão bem conheceu, e pode nos relembrar em muitos escritos mais. Há cerca de seis anos, o então prefeito, Sr. Jairo Ataíde, deu uma importante contribuição ao estertor da Praça (que, contudo, pode, pode ainda renascer, precisa reviver, rebrotar e reflorir): o prefeito, num lance de oportunismo eleitoral/populista, substituiu aquela cerca viva de buganvílias, na parte posterior da praça, na rua que evoca o nosso querido Padre Chico, por quiosques... de camelôs. Ali, no lugar das flores, do verde entre a calçada e o interior da Praça, onde era possível entrever gerações se exercitando nos esportes, de lá para cá existe enfileiradas uma enorme quantidade de barracas, biroscas, vendendo fumo, rapadura, revistinhas de segunda-mão, caldo de cana, panã, quinquilharias várias, de ocasião, sitiando o local de esportes que por décadas forjou a nossa melhor juventude! Por último e por fim, até pensaram em chamar um trator para finalizar a destruição calculada, erguendo no espaço de tantas lembranças um estacionamento de ônibus, um terminal de ônibus com toda a fuligem que produzem. Ainda bem que houve reação e, até aqui, muito felizmente, não se tocou de novo no assunto. É preciso refazer a nossa Praça, reergue-la, para permitir que a cidade novamente produza os seus campeões, ao invés de importá-los de longe, a preços milionários. Sr. José Prates - com suas lembranças e a muita poesia que por elas deixa escorrer, ajude-nos nesta hora triste. Lutemos para que a praça de esportes volte a ser a Praça de Esportes, expulsando de lá os vendilhões do templo, de pinga e de muitas outras tristes coisas.

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