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Mensagem: Patrulha do Silêncio José Prates Quando recebemos a notícia de que a Prefeitura, a Polícia e o Ministério público iniciaram diligências contra o barulho que atormenta o cidadão montesclarense, ficamos contentes porque esse acontecimento pode ser o sinal de solução ou inicio da solução desse angustiante problema. Particularmente, não podemos dizer que fomos afetados em nosso sono ou em nosso sossego pelos carros de som nem pelas boates no triangulo da impunidade, porque, fisicamente, não estávamos lá. Afetou a nossa sensibilidade quando, no Mural, líamos dezenas de reclamações de pessoas que estavam sofrendo os horrores de uma barulheira que impedia o descanso de todo mundo, sem que houvesse qualquer sinal de atenção das autoridades, Não precisa estar na cena do desmando para sentir os seus efeitos: o grito desesperado das vitimas ecoava no mundo inteiro, levando a dor a todos os montesclarenses, onde quer que estivessem. Esse é o grande mérito de montesclaros noticias que corre o mundo levando noticias do que ocorre na terra que todos amam. Cansados de ouvir reclamações, sem nenhuma resposta, chegamos a dizer que o povo pregava no deserto. Depois disso veio a patrulha do silêncio, que ficou mesmo no silencio enquanto o barulho aumentava e a pressão do povo subia. Agora, segundo as noticias, houve a patrulha e os carros de som fugiram. Segundo afirmativa dos responsáveis pela patrulha, foi, apenas, um patrulhamento de advertência para alertar os infratores. As próximas serão repressoras, com punição aos infratores. O que aconteceu para ativar essa patrulha do silencio e fazê-la agir, foi, sem dúvida. o clamor popular que não veio para sensibilizar os responsáveis pela segurança do cidadão, mas, para pressioná-los a agir. A ação foi pequena, sem alarde, mas, mostrou que alguém está disposto a agir. O pior, porem, é que já anunciam a nova operação e isso vai alertar os infratores que evitarão o confronto. Muitos são contra essa advertência, mas, pode ser útil para evitar confrontos desagradáveis. Agora, pelo menos, houve uma ação repressora, o que antes não havia. É sinal de que alguma coisa veio despertar os encarregados da repressão e colocá-los em ação. No nosso entender, o povo deve continuar alerta, pronto para nova campanha de reclamações se o barulho continuar. Sabemos que as autoridades têm condições de atacar o problema e farão, com certeza, se o povo exigir. (José Prates, 84 anos, é jornalista e Oficial da Marinha Mercante. Como tal percorreu os cinco continentes em 20 anos embarcado. Residiu em Montes Claros, de 1945 a 1958, quando foi removido para o Rio de Janeiro, onde reside com a familia. É funcionário ativo da Vale do Rio Doce, estando atualmente cedido ao Sindicato dos Oficiais da Marinha Mercante, onde é um dos diretores)
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