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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 19 de abril de 2024
 

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Mensagem: Padre morto em Minas Gerais era ameaçado por fazendeiro, diz irmã que mora no Espírito Santo - O padre capixaba Romeu Drago, de 56 anos, achado morto em Montes Claros, Minas Gerais, era ameaçado de morte por um fazendeiro da região por orientar grupos de trabalhadores sem terra. A informação é da lavradora Áurea Drago, 65 anos, irmã de Drago. Segundo ela, o padre contou sobre as ameaças durante um almoço no mês passado, na casa dela, em Marilândia. O padre havia desaparecido no sábado. Foi visto saindo de casa, acompanhado por um rapaz. Dentro da casa ficaram marcas de sangue. O corpo do sacerdote, encontrado carbonizado a 30 km da cidade, foi reconhecido por amigos e parentes . O corpo será enterrado em Marilândia, onde chega nesta quinta-feira. - Tinha uns sem terras lá que eram ligados a ele e talvez esse fazendeiro tenha ficado com receio. Então era alguma coisa ligada aos sem terra. Ele achou que o Romeu estava querendo tomar alguma coisa dele, o que não era verdade. O Romeu só estava orientando as pessoas no que precisavam - disse Áurea. Na conversa com a irmã durante o almoço em família no mês passado, o padre não revelou a identidade do fazendeiro, mas disse que ele tentou se desculpar das ameaças doando cinco bancos para a igreja, cada um deles no valor de R$ 800,00. No entanto, o arrependimento do fazendeiro não convenceu. - Eu perguntei a ele se ele tinha acreditado nessa conversa. Ele disse que não. Então eu disse: `Fica com o olho bastante aberto porque pode dar problema. Ele falou: `Eu sei` - revelou a irmã. A morte do padre aconteceu pouco antes de ele entrar no período sabático - quando o sacerdote pode ficar um ano afastado de sua paróquia. O afastamento aconteceria a partir do carnaval. O padre retornaria a Marilândia para cuidar da construção de uma casa, onde queria morar após sua aposentadoria, perto dos parentes. O padre Romeu disse aos parentes que precisava voltar à paróquia Nossa Senhora do Carmo, em Montes Claros, para organizar sua saída. - Ele foi lá só pra ajeitar as coisas na paróquia. Ele sempre foi um homem muito correto, sempre gostou das coisas bem certinhas. Ele disse que depois voltava aqui pra casa para pescar bastante. Ele gostava muito de pescar, na última vez ele pescou um lambarizinho - disse Áurea. As investigações sobre a morte do padre Romeu Drago estão sob a responsabilidade do delegado da Polícia Civil de Minas Gerais Rodrigo Andersen Guedes Magalhães. A polícia investiga o motivo do crime.

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