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Mensagem: Sr. Wilson Peres, irmão de dona Ivonne Silveira. Quem da infância não busca este nome e esta aparência? Vejo-o, eu menino, menor do que o balcão, comprando remédios na inesquecível Drogaria Americana, ali na esquina da Casa Alves, da Imperatriz Modas, ponto mais movimentado de M. Claros nos anos 50 Ele, homem posto, solícito e bom, a desvendar as nossas pequenas necessidades, naquelas noites, naquelas tardes, naquelas manhãs. Por que os homens-símbolos de uma cidade partem sem nos dizer by by? Seguirá conosco a imagem do homem atencioso, diligente, da sua bicicleta (de farol soberano), dos seus óculos de tartaruga. Do homem bom e bom, que Deus pôs no caminho de tantos, a cuja missão não se desgarrou, e cumpriu bem. O melhor que podemos fazer. Restará ainda aquela bela foto, dele e das lindas irmãs, como num sonho, indo para a missa das 8, das crianças, na Praça da Matriz, num tempo que resistirá nos corações e nas mentes, a nos recordar que houve, houve sim, uma quadra de sonhos que não se apagará. Que todos vivam a bela Montes Claros que nós vivemos. Humana, limpa, alta, benfazeja. E doce. Doce e amena. Até na hora de dizer - Adeus! (´É um barco que se afasta, de onde se agita um lenço´ - cicia o poeta Geraldo Freire, aqui ao lado).

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