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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 23 de setembro de 2024
 

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Mensagem: Assim caminha a desumanidade Alberto Sena Ainda bem que o tempo passa rápido. Aqui, em Montes Claros ou em qualquer parte do globo terrestre. Imagine se o ser humano vivesse 500 anos? Suportar a vida humana no compasso em que vai – e como sempre foi – de fato, o inferno é aqui mesmo. Basta recorrer aos escritos mais antigos, a própria Bíblia, o Antigo Testamento, o que mais se lê são os conflitos, as guerras, um morticínio danado. O que mudou de lá para cá? Só as armas. Nos tempos de antanho as guerras eram no corpo a corpo, sangrentas mesmo. As de hoje são piores porque matam muitos em menos tempo e tomamos conhecimento por meio do noticiário da mídia, que nos dá fragmentos apenas de uma guerra fratricida, como fratricidas sãos todas as guerras, como as que de longe assistimos – Iraque, Afeganistão, Líbia etc. O planeta Terra é lindo. Até agora o telescópio Hubble não encontrou nada parecido com a Terra. As atuais fotografias do nosso planeta superam muitas vezes a famosa frase de Yuri Gagárin, o russo que pela primeira vez nos revelou: ‘A Terra é azul’. Uma atmosfera a envolve assim como nuvens que se transformam em chuvas e caem sobre a Terra, fertilizam o solo e se tornam rios de água doce (e salgada do mar) que mata nossa sede. A Terra tem belas praias, lindos e misteriosos rios caudalosos e florestas maravilhosas mágicas como a Amazônica e o Cerrado onde se situa Montes Claros; animais quadrúpedes em quantidade; pássaros multicoloridos que vivem em paz, sujeitos as regras naturais dos predadores. Apesar de toda a beleza que Deus nos deu, somos capazes de inverter a ordem divina. Vamo-nos matando uns aos outros assim como Ele nunca, jamais, em tempo algum nos ensinou. Vamo-nos esquecendo ou relegando os valores verdadeiros que dão ao homem e a mulher a melhor direção. E assim estamos gerando uma sociedade cada vez mais monstruosa, com filhos dotados de patologias várias, indivíduos como o assassino de uma dúzia de crianças e outras tantas feridas por ele. Esse indivíduo chocou o Brasil e o mundo ao exteriorizar toda a sua loucura, utilizando-se de um revólver para matar. Mas há aqueles que, sem querer fazer comparações, matam muito mais. São muito mais loucos porque utilizam de uma caneta para sarcasticamente determinar o fim ou a escravidão de milhares, senão milhões de crianças esfomeadas e sem futuro. Qual a diferença entre Saddam Hussein e George Walker Bush senão o fato de um ter sido duas vezes presidente dos Estados Unidos e o outro ter dirigido o Iraque com mão de ferro? Por que até hoje Bush não teve o mesmo destino de Saddam? Milhares aqui e milhões de crianças no mundo afora morrem de fome. As que resistem crescem analfabetas. Ignoram os hábitos básicos de higiene. Tantas são as carências e as injustiças, e devemos incluir neste rol tudo aquilo que sobra ou é desperdiçado onde se tem muito do que falta para quem pouco ou nada tem. Para retomar o mote deste monólogo, a fim de costurar e dar mais sentido a este texto imagine se diante deste quadro mal pintado e bordado o ser humano tivesse a capacidade de viver 500 anos. Seria um horror! As pessoas teriam tempo suficiente para quintuplicar a maldade humana. A não ser que o indivíduo no percurso desse caminho longo tivesse a capacidade de desnudar-se do egoísmo, o sentimento que gera todos os demais. A não ser que o homem e a mulher descobrissem que foram feitos a imagem e semelhança de Deus, cuja centelha em cada um de nós assegura-nos a vida. O mundo então viveria em paz. E no nosso meio não haveria necessitados. Teríamos tempo para aprender que as divisões e as fronteiras impostas pelos seres humanos inexistem, são convencionadas de acordo com interesses diversos. Então a vida e a partilha de tudo que significa vida seria a prática diuturna. Assim nos valeria viver séculos. Entretanto, no compasso do passo da caminhada humana sobre a Terra, apesar de haver todo amor à vida, a maldade de aparente vitória nos faz pensar que Deus demora a pôr termo a tanta desumanidade.

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