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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 23 de setembro de 2024
 

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Mensagem: Família ganha R$ 3 milhões de hospital por erro médico - Ricardo Vasconceles - Foram quase 15 anos de espera e uma vida simples, de muita luta. Com ajuda de parentes e vizinhos, João Evangelista dos Santos, que é viúvo, conseguiu criar três filhos enquanto aguardava que justiça fosse feita. Agora, depois de 15 anos de espera, o jardineiro deve receber uma indenização no valor de R$ 3 milhões. Em 1996, Delvair Veloso Santos, na época com 4 anos, hoje com 19, foi internado no Hospital São Lucas, hoje chamado Dilson Godinho, com anemia. Depois de três meses de tratamento na instituição, o então garoto saiu de lá cego. ´Não me explicaram o procedimento médico que seria realizado no meu filho. O que sei é que colocaram soro na cabeça do menino. Depois, ele foi internado no CTI (Centro de Tratamento Intensivo). Quando ele voltou para casa, não estava enxergando mais´, explicou Evangelista, pai de Delvair Santos. Durante os 15 anos de batalha na Justiça, o processo passou por todas as instâncias e agora está na fase de execução da sentença - o pagamento deve ser feito no prazo de 60 dias. A pena determina que se o depósito não for feito nesse período, todos os bens da instituição médica devem ser penhorados. ´Apesar da decisão ser final, nós estamos dispostos a negociar o pagamento com o hospital para evitar problemas´, garantiu o advogado Rherisson Vinícius Oliveira. O outro lado. O médico e diretor administrativo do hospital de Montes Claros, Fernando Aguiar Vita, contou que Delvair, na época da internação, chegou à unidade em estado crítico, com quadro de anemia profunda. O garoto, ainda segundo o médico, também apresentava uma lesão no olho esquerdo e baixo desenvolvimento mental. ´Como ele não tinha veia exposta nos braços, recebeu o soro para hidratar na cabeça, o que é comum nesse tipo de situação. O prontuário hospitalar dele mostra que foi a anemia, e não o procedimento do soro, que provocou as sequelas dele. Portanto não houve erro médico´, garantiu. Fernando Vita disse ainda que pretende negociar com a família. ´A indenização é impagável´, argumentou.

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