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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 24 de dezembro de 2024
 

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Mensagem: MPF denuncia empresário mineiro que participa de esquemas de corrupção há 15 anos -Luisa Brasil - O Ministério Público Federal (MPF) em Montes Claros, no Norte de Minas, denunciou seis pessoas que pertenciam a uma quadrilha que fraudava licitações em diversas cidades da região. O esquema foi desbaratado na manhã desta quarta-feira, durante uma operação da Polícia Federal em 14 cidades mineiras. O grupo se apossava indevidamente de dinheiro repassado pelo governo federal para a compra de equipamentos médicos e hospitalares. Ainda segundo o MPF, um dos líderes da quadrilha, o empresário Hélio Rodrigues Neres, atua em esquemas de corrupção há pelo menos 15 anos em Minas Gerais. Ele foi preso na manhã desta quarta-feira, durante a operação da PF. Além dele, foram acusados sua esposa, Maria Enedina Silveira, sua filha, Luanna Katherine Silveira, seu irmão, Ronnye Petterson Nerism além de dois funcionários públicos da Prefeitura Municipal de São João da Ponte: Fagner Magela Cordeiro e Rita de Cássia Cordeiro No Município de São João da Ponte, um dos centros da atuação da quadrilha, foi constatado um desvio de verbas federais no valor de R$ 615 mil, repassadas pelo Ministério da Saúde para a compra de materiais e equipamentos. Segundo a denúncia, o secretário municipal de saúde do município, Fagner Magela Cordeiro, e a secretária municipal de Finanças, Rita de Cássia Dias Cordeiro, eram os responsáveis por elaborar as licitações fraudadas. Eles atuavam em conjunto com o empresário Hélio Rodrigues Neres, dono de empresas fantasmas que fornecia falsos orçamentos para participar do pregão. Como todas as empresas participantes pertenciam a Hélio Rodrigues, o preço dos equipamentos era manipulado e superfaturado conforme a conveniência dos envolvidos. Em alguns casos, foi constatado um sobrepreço de mais de 80%. Quando a licitação era concluída, vários equipamentos não eram comprados e os que eram entregues tinham preço e qualidade inferior àqueles especificados nas notas fiscais. De acordo com as investigações do MPF, Hélio Rodrigues teria recebido integralmente quase 500 mil reais por produtos vendidos a preços superfaturados, dos quais entregou apenas parte. Histórico de corrupção De acordo com o Ministério Público, Hélio Rodrigues atua há mais de 15 anos no norte de Minas, criando sociedades ``fantasmas`` destinadas à apropriação ou desvio de verbas públicas. Ele já foi condenado a ressarcir os cofres públicos de verbas desviadas da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, cujo atual valor de execução supera os 800 mil reais. Mesmo assim, continuou atuando em esquemas de corrupção no interior de Minas. Consta da denúncia que Hélio Rodrigues chegou a emancipar sua filha, Luanna Katherine Silveira, para que ela pudesse constar como sócia das empresas. Os seis denunciados irão responder por diversos crimes, entre eles, quadrilha, falsidade ideológica, superfaturamento fraudulento em licitação e desvio de verbas públicas

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