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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
 

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Mensagem: (Durante anos, o escritor e agrimensor Nelson Vianna, nascido em Curvelo e apaixonado por M. Claros, desde que aqui chegou, pesquisou a história da cidade. Foi a arquivos, jornais, revistas e livros, entrevistou pessoas, vasculhou correspondências – enfim, buscou em toda parte fontes que permitissem levantar a história do município de M. Claros. Conseguiu. Processou sua longa procura e publicou ´Efemérides Montesclarenses´, que cobrem o período de 1707 a 1962, revelando o que - neste período - aconteceu de mais importantes no cotidiano de nossas vidas. Nelson Vianna, apaixonado por M. Claros, reconhecido ao historiador Hermes de Paula, mais novo do que ele, mas seu auxiliar no trabalho, prestou - prestaram os dois, é preciso gritar isto - uma das mais notáveis contribuições à civilização dita montesclarina. Morreu sem ostentar riqueza material, mas o seu legado espiritual cresce a cada dia, embora ainda não seja suficientemente reverenciado. O tempo, sempre ele, também fará esta reparação. Republicar a resenha histórica pacientemente ajuntada pode ser um começo. Pelo calendário do dia, sairá publicado aqui, desde este 12 de janeiro de 2011, o que ele conseguiu desvendar no vasto tempo de 255 anos - entre 1707 e 1962, de uma Montes Claros nascente, criança e juvenil. Ajudará a cidade a se localizar. Talvez, a se achar. E haverá sempre um preito de gratidão a estes dois - Nelson Vianna e Hermes de Paula, e a muitos outros que, no silêncio, onde Deus fala aos Homens, recolhem o aplauso geral): 13 de junho 1839 — A Câmara Municipal de Montes Claros de Formigas nomeia o cap. Pedro José Versiani para dirigir as obras de demolição da Igreja Matriz que se acha em ruína, tendo êsses serviços sido iniciados imediatamente. 1888 — Deixando a Paróquia de Montes Claros, parte para Paracatu, sua terra natal, o padre Manoel da Assunção Ribeiro, com sua família. Exerceu as funções de Vigário de Montes Claros, de 15 de agôsto de 1885 até esta data. Melhorou a Igreja Matriz desta cidade com várias obras de valor, tendo trazido de Januária, com esta finalidade, o Mestre-Entalhador Constantino Martins do Rêgo que aqui construiu o altar-mor da Igreja Matriz e começou o de São Sebastião. Numerosos cavaleiros, pertencentes a todas as classes sociais, acompanharam o padre Manoelzinho, como era chamado, até o primeiro pouso. 1908 – “A Verdade”, desta data, noticia que Felício Alves, fazendeiro no município de Montes Claros, encontrou na Vargem do Barreiro, a cêrca de légua e meia desta cidade, uma pepita de ouro pesando 420 gramas. Aqule local, naquela ocasião, ocorreu verdadeira multidão à procura de ouro. Deu origem a tal movimento ter o carreiro Rozendo, quando vinha da Mumbuca, para a cidade, haver encontrado, na refrida Vargem do Barreiro, uma pedra pesada, com reflexos brilhantes à luz do luar. Levada à casa do ourives Augusto Dias de Abreu, este verificou que era uma pepita de ouro, pesando 728 gramas e meia. 1920 – Falece Manoel José Velloso. Nasceu em Buriti Grande, município de Bocaiuva, a 10 de abril de 1849, filho de Bento José Velloso e dona Maria Santa Rita. Exerceu, em Montes Claros, alguns cargos públicos, tendo sido também comerciante e fabriqueiro da Igreja Matriz desta cidade. Casou-se com dona Gerturdes Soares Caldeira.

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