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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 22 de dezembro de 2024
 

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Mensagem: Esta noite tivemos a casa invadida. Nos acordaram com agressão e gritaram nos nossos ouvidos. O criminoso estava no sítio do (...), manipulando com arrogância um botão em uma mesa de som. As 2:00 da madrugada do dia 19 de junho acordei com o coração em sobressaltos, levantei e encontrei com as minhas filhas assustadas no corredor, caminhando em direção ao nosso quarto. Acalentei-as no colo, disse que a polícia e o papai iriam resolver o problema e que elas tentassem dormir em paz. Eu menti. Não fui capaz de resolver, tampouco a polícia. Registramos boletim de ocorrência, a polícia esteve no local mais de três vezes, mas nada adiantou. Zombaram de nós. Riram da nossa cara. A viatura saia do bairro e o som voltava ao volume inicial. Ficamos até as 4:30 em claro; ninguém conseguiu dormir. Perto de 5:00 da manhã, ou o cansaço nos venceu ou abaixaram o som ou a festa acabou. Fiquei pensando: o que ousa a desrespeitar o estado de direito de centenas de famílias, a polícia e quiçá a justiça? É o dinheiro. É a certeza da impunidade. É o desrespeito, a arrogância e o escárnio com os seres humanos. Minhas filhas, acostumadas a noites como essa e ainda crentes no mundo e nas pessoas, me pediram: “papai, resolve isso”. É o que farei. Irei a justiça e ao governador se for preciso.

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