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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 21 de setembro de 2024
 

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Mensagem: Odisseia – Poema épico Neste mês de agosto, no Clube de Leitura, aqui em Montes Claros, que se reúne no Ateliê de Felicidade Patrocínio, sempre em um domingo, uma vez por mês, vamos percorrer as alturas dos clássicos, deleitando-nos com os cometários sobre o poema épico “Odisseia” de Homero, na explanação da doutora Aurora Cardoso Quadros. Vamos caminhar ou navegar com Ulisses pelos errados da vida; conhecer melhor Penélope e Telêmaco, mas, principalmente, conhecer Homero. Na “Ilíada”, Homero nos informa que a grande armada grega, liderada por Agamenon, Menelau, Ulisses, Ájax, Diomedes e Aquiles, estava pronta para levantar âncoras com destino à mitológica Troia, mas o vento teimosamente ficou contra eles. Para mudar o vento teria sido necessário o sacrifício de uma filha de Agamenon, de nome Ifigênia, mas a deusa Ártemis, com pena da inocente moça, a substituiu por um cervo. Com o sacrifício o vento mudou de direção e a armada então fez-se ao mar com destino a Troia. Na “Odisseia” o imortal escritor grego relata o regresso de Ulisses, heroi da Guerra de Troia. É a história do “herói de mil estratagemas que tanto vagueou, depois de ter destruído a acrópole sagrada de Troia, que viu cidades e conheceu costumes de tantos homens e que no mar padeceu mil tormentos, quanto lutava pela vida e pelo regresso dos seus companheiros”. Entre a partida e o regresso passaram-se vinte anos. A “Odisseia” retrata os dez anos do regresso. Vamos esperar com alguma ansiedade, a exposição da doutora Aurora Cardoso Quadros. No mês de julho passado, no mesmo Clube de Leitura, conheci uma nova Karla Celene Campos; outra Karla, a professora. Eu conhecia bem a poetiza, a escritora. no mês de julho passado ela nos fez conhecedores da obra literária de Cyro dos Anjos, pela análise do livro “O Amanuense Belmiro”. Um romance, exposto pelo próprio protagonista: Belmiro Braga, o burocrata lírico. Na sua vida, narrada pela visão de Karla Celene, encontramos o ideológico, o mítico e o afetivo. Ela nos fez lembrar o amor de Belmiro por Carmélia e outros amores. O grande núcleo significativo do livro é o eterno, o amor de todos os tempos. Karla foi descritiva e teatral. Ela se materializou em Belmiro e o fez visível aos nossos olhos. Foi quase médium sensitiva em seus efeitos cênicos. Foi professora e atriz. Simplesmente fantástica. Karla Celene Campos identifica-se em carta à Revista Veja: “Conheço bem a janela aberta que ilumina a testa da moça da capa de VEJA. Eu a experimento! A leitura é um dos meus prazeres. A meditação, a corrida na pista de cooper, a ioga, a boa música, a natureza, o convívio saudável. Costumo dizer que não tenho religião, e sim religiosidade – sinto Deus em mim e em todas as coisas que acima citei. Banho-me em espiritualidade numa simples visão de pôr-do-sol. Felicidade existe, sim. Para quem sabe vê-la”. Karla Celene, uma artista apaixonada pelas letras, é graduada em Jornalismo pela FAFI/BH e em Letras pela UNIMONTES. Estudou espanhol em Salamanca-Espanha. Tive a honra de prefaciar seu livro ´Os bares nunca fecham´. No Clube de Leitura, num crescendo, na reunião do mês de maio foi instrutiva a palestra do doutor Élcio Lucas proferida sobre o conto “Romance Negro”, do livro do mesmo nome, de autoria de Rubem Fonseca. Mês de junho tivemos a satistação de assistir as explanações da professora Ivana Ferrante Rebello sobre o livro “Grande Sertão: Veredas”, de João Guimarães Rosa.

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