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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 1 de maio de 2024
 

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Mensagem: Equivocada esta mensagem de Dílson, que se apresenta como aluno da Unimontes, acadêmico de Direito. Pela sua argumentação, imprópria para um universitário e lamentável num cultor da Ciência do Direito, ele defende um direito inexistente em qualquer parte do mundo – o direito de molestar os outros em nome de uma maioria. Parece ser dos que acreditam que democracia é tão só a escolha majoritária, da maioria capaz de fabricar “direitos” que podem se converter em violência moral. Vou citar um exemplo, tosca metáfora em homenagem ao universitário que se apresenta: se num lugar qualquer dez pessoas, cobertas por este direito da maioria que ele invoca, decidirem pela morte de alguém, esta morte será legítima, pois que decidida pela “maioria” inequívoca. Democracia não é isto. Jamais será. Muito menos Direito. Maiorias não têm poder algum se avança sobre a consciência moral. Hitler teve o maciço apoio do povo alemão, um dos mais adiantados do mundo – acima de 90%, e deu no que deu. Jesus Cristo, o doce rabi que dispensa apresentação, foi condenado pela multidão, pela maioria rombuda e documentada. Os santos, solitários no seu exemplo, e confirmados na admiração dos séculos, quase sempre foram execrados pela maioria do seu tempo, maioria que por si é incapaz de construir uma só verdade. Uma única verdade. Consulte a história e, por favor, reexamine seus argumentos de agora. Não atribua aos seus colegas estudantes, muito menos aos da sua universidade, um equívoco de raciocínio comum em momentos da juventude, portanto perdoáveis, desde que não impostos em nome de uma maioria que pode causar mais que desconforto. Não suponha que o lazer de alguém possa seja incompatível com o bem estar de outros – pois, se se opõem, algo deve estar errado. Estude, procure ser feliz, divirta-se saudavelmente – sem que para isto precise violar direito dos outros, a paz, a saúde, a qualidade de vida dos seus desemelhantes.Como universitário e estudante de Direito, lembre-se: a lei, para ser Lei, precisa incorporar valores da consciência moral que nenhuma maioria pode dispensar - ontem, hoje, sempre, aqui ou em qualquer outro lugar. E que no futuro não distante possa repetir com o filósofo: ´Acima de mim, o céu estrelejado e a minha consciência moral´. Pax et Bonus.

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