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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 24 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Justiça liberta quatro suspeitos de grilagem - Cláudia Giúza - A Justiça liberou ontem Antônio Quaresma, Evandro Carvalho, Nerval Ferreira e Maria Nilza Barbosa, investigados sobre o esquema de grilagem de terras públicas no Norte de Minas. A prisão foi feita no dia 20 de setembro, quando a Polícia Federal deflagrou a operação Grilo. Anteontem, o ex-prefeito de Janaúba e ex-diretor do Instituto Estadual de Terras (Iter-MG), Ivonei Abade Brito, também havia sido liberado. De acordo com a comarca de São João do Paraíso, apenas Orozino Marques de Carvalho, o Oró, acusado de envolvimento na quadrilha, preso no início da semana, permanece na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana. A polícia procura por Altermar Alves Ferreira, Ricardo Carvalho e sua mulher, Luciana Rocha Mendes, que estão foragidos, após terem o pedido de prisão decretada. Hoje em Dia - Quatro detidos na Operação Grilo deixam a prisão - Quatro dos 12 presos na `Operação Grilo´, deflagrada no último dia 20, pela Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Estadual (MP) foram soltos, quinta-feira (29), do presídio desta cidade do Norte de Minas: Antônio Quaresma, Evandro Carvalho, Nerval Ferreira e Maria Nilza Barbosa . Outros cinco continuam presos: Gilson Pereira de Freitas, Douglas Moisés Quintiliano, Breno Rodrigues Mendes, Marcos Gonçalves Machado e Orozino Carvalho. Altermar Alves Ferreira, Ricardo Carvalho e sua mulher, Luciana Rocha Mendes, que tiveram seus pedidos de prisão expedidos, continuam foragidos. Todos são acusados, conforme ação civil pública, de participar de um esquema ilegal de grilagem de terras públicas ou pertencentes a pequenos posseiros, posteriormente cedidas por cifras milionárias a mineradoras interessadas em jazidas na região. Na noite da última quarta-feira (28), já havia sido solto, a pedido de juíza da Comarca de São João do Paraíso, Aline Martins Stoianov de Campos, o ex-diretor do Instituto de Terras de Minas Gerais (Iter) Ivonei Abade Brito. Ele é acusado, ao lado do ex-secretário extraordinário de Regularização Fundiária Manoel Costa de encabeçar o esquema fraudulento. Na quinta-feira, já em Belo Horizonte, Abade negou qualquer participação no esquema e, segundo ele, vinha fazendo ´trabalho maravilhoso no Iter´. O ex-diretor do órgão justificou que seu trabalho estava sendo, ´inclusive, no sentido de apurar as fraudes.´ Isso, segundo ele, teria gerado uma ameaça por parte de um dos acusados. Abade garante que mandou suspender a titulação de 29 terras em São João do Paraíso e outra grande quantidade em Indaiabira. ´Fui no dia 18 de abril ao local para ver as fraudes. Fomos ameaçados e pedi a ajuda da polícia. Por inocência, deixei de pedir para registrar uma ocorrência, que agora seria usada em minha defesa.´ O ex-diretor do Iter também negou que seu patrimônio tenha sido elevado a partir da sua nomeação para o órgão público. ´Não existe nada de errado no meu patrimônio. O que está declarado é verdadeiro. Estou é perdendo bens depois que entrei na política´, garantiu. Estado vê repasse de terra na ilegalidade Por meio de nota, o Governo disse que o servidor Wedson Serafim da Silva, que recebeu do Estado um imóvel no município de Santa Maria do Salto, no Vale do Jequitinhonha, conforme legitimação de posse em ato assinado no dia 22 de fevereiro, ´coordena as atividades´ do Programa Nacional de Crédito Fundiário, no Instituto de Terras do Estado (Iter). A nota diz ainda que o processo de legitimação ocorreu na ´total legalidade

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