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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 23 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Resposta a msg 69575, em que fui citada: Caro Marden, na sua mensagem dirigida a mim, são tantas as colocações, questionamentos e logo em seguida, conclusões, que eu poderia responder a cada uma, entretanto, optei (opção= escolha) por respondê-la de maneira breve. Sim, eu acho que os espaços existem para que as idéias sejam discutidas. Idéias, veja bem. Se a escolha é causar polêmica, com um texto, este sim imbuído de rancor, autoritarismo, e porque não, delírio, não encontrará em mim, terreno fértil. Leia e interprete. Se não conseguir, tente mais uma vez. As suas razões para “vir a conhecer outros povos e outras culturas”, são, de fato, pessoais. Mas o laço que mantém com a “minha” cidade, não o autoriza a decidir pelo seu destino, assim como as mães, que criam os seus filhos e ofertam a melhor educação, mas tem ciência que eles crescem e são responsáveis pelas suas escolhas e decisões. Museus e bibliotecas, imagino que você saiba para que existem. Depois de se estabelecer no Japão, Portugal e Inglaterra, mesmo resistindo, saberia. Como cidadão do mundo, não perca a oportunidade de visitá-los. Por mais que os conhecimentos adquiridos sejam tão superficiais, como aquele que demonstra ter com a nossa (minha e de quem a ama) Montes Claros, sendo uma pessoa “progressista” poderá aproveitá-los posteriormente, em algum “conceito de passado, história e memória”, reto, obtuso, imutável. Enfim, para resumir e findar esta discussão, não o conheço (e jamais o compararia a Darcy Ribeiro. Este, tem uma história que eu conheço. Se você morasse em Montes Claros, ou ao menos no Brasil, poderia sugerir que assistisse a um documentário sobre o montesclarense, que tem passado com muita freqüência na TV Brasil ), mas é perfeitamente compreensível que, vivendo na Inglaterra, os seus escritos estejam sob forte influência do inglês Lord Byron, para quem a escrita, era uma maneira de se voltar contra a sociedade e contra todos. Dos ingleses, prefiro Mary Wollstonecraft, cuja literatura influenciou especialmente às mulheres, na luta para colocar em prática as suas idéias avançadas, sustentadas por argumentos sólidos, destituídos de ódio e rancor. Já o poeta Mário Quintana, que você citou, também disse outra coisa interessante: “O tempo não para! Só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo”. Ao arquiteto, que tambem citou o meu nome na msg de n°69565, agradeço a informação sobre o EIV. Como suspeitou, não sou técnica na área e meu conhecimento é parco sobre este estudo, todavia, sou da torcida por Montes Claros e acredito na proposta de melhoria, por isso, espero que os pontos positivos prevaleçam.

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