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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 24 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Montes Claros vende apenas 2 de 16 terrenos – Girleno Alencar - A licitação da Prefeitura de Montes Claros para a venda de 16 lotes urbanos teve poucos interessados. Ontem, apenas dois terrenos foram vendidos por R$ 295 mil. A estimativa era levantar 11,3 milhões, que seriam revertidos em asfaltamento de ruas. Dois empresários ficaram impedidos de participar do processo porque não depositaram caução antes. Manoel Vilela e Raquel Muniz alegaram que, no site da prefeitura, a informação era de que o pagamento poderia ser feito na hora. O secretário municipal de Planejamento, Marcos Fábio Martins Oliveira, disse que os dois eliminados poderão comprar os terrenos diretamente na prefeitura. O mesmo será feito com as demais áreas que não foram vendidas ontem. A empresária Raquel Muniz, do Grupo Funorte, se apresentou para comprar o terreno de 14.540 metros quadrados na avenida Osmane Barbosa, no Universitário. Ao tentar pagar a caução na hora, foi impedida pelo assessor jurídico do evento. Ela se dispôs a desembolsar R$ 1,909 milhão pelo imóvel, onde pretender construir um campus da Funorte. Mas a polêmica não parou por aqui. No edital de licitação, foi constatada uma falha. O terreno da rua Benjamin dos Anjos, no bairro Melo, com 1.457 metros quadrados, foi orçado em R$ 809 mil e deveria ter uma caução de pouco mais de R$ 40 mil. No edital, o valor citado era de R$ 4.015. O empresário Alexandre Machado Pinto havia depositado a caução citada, mas desistiu depois que constatou que teria de pagar mais R$ 33 mil para transferir o lote. Foi vendido o terreno de 963 metros quadrados, localizado na rua Braúna, bairro Canela, orçado em R$ 196,8 mil. A empresa Faz Empreendimentos adquiriu a área por R$ 205 mil. O lote de 176 metros quadrados na rua Juca Miranda no Jardim São Luiz, foi orçado em R$ 73 mil e vendido por R$ 90 mil para Thais Soares Crespo. Segundo o edital de licitação, os compradores tiveram que depositar 5% do valor como caução e terão que pagar 10% do valor final à vista, enquanto a escritura é feita.

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