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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 24 de setembro de 2024
 

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Mensagem: Depoimento de testemunha complica situação de policial suspeito de 21 mortes Laércio Soares de Melo, de 48 anos, o `Cabo Melo`, principal suspeito da morte do despachante Francisco Santos Filho, o Chiquinho Despachante. Além disso, pode estar envolvido em mais mortes e já foi definido pela polícia como psicopata – Luiz Ribeiro - Uma testemunha ouvida na segunda-feira pelo delegado Rodrigo Bossi, da Delegacia de Especializada de Homicídios de Belo Horizonte, complicou a situação do cabo da Polícia Militar Laércio Soares de Melo, de 48 anos, o “Cabo Melo”, principal suspeito da morte do despachante Francisco Santos Filho, o Chiquinho Despachante. Segundo a polícia, o PM também é suspeito de ser um matador em série, com a possibilidade de envolvimento em 21 assassinatos. O cabo da PM, que está preso em Montes Claros desde a manhã de domingo, foi definido pelo delegado como um psicopata, que sempre adota a mesma tática: aproxima de alguma pessoa que lida com negócios e adquire a sua confiança, ao ponto de a vítima transferir carros e imóveis para seu nome, além de emprestar dinheiro. Depois disso, elimina a vitima e fica com seus bens. Conforme o delegado Rodrigo Bossi, foi ouvido ontem um rapaz que revelou detalhes sobre o envolvimento do cabo Melo com o desaparecimento do despachante, que foi visto pela última vez na tarde de 30 de dezembro de 2009, em companhia do PM, sendo que o seu corpo jamais apareceu. A testemunha também prestou informações sobre atitudes adotadas pelo cabo Melo após o sumiço de Chiquinho Despachante e que comprovariam a ligação dele com o desaparecimento da vítima. “Conseguimos muitos avanços nas investigações. Mas ainda não podemos revelar detalhes, porque ainda temos que são os possíveis co-autores do crime do Chiquinho”, assegurou Bossi. O rapaz ouvido ontem foi incluído no Programa de Proteção de Testemunhas – Pro-Vida, do governo federal. Na semana passada, foi ouvido um outro morador de Montes Claros, cujo depoimento foi considerado pela policia como a chave para o esclarecimento do crime. Ele revelou ter recebido oferta de R$ 5 mil de Laércio Melo para matar o despachante, mas rejeitou a proposta contou Bossi. O rapaz, que teria sofrido ameaças, também foi incluído no programa de proteção de testemunhas do governo federal. No início da noite de segunda, o advogado de Laércio de Belo, Julio Antonio Canela, disse que tomou conhecimento do depoimento da testemunha. “Fiquei sabendo que a testemunha prestou informações que estariam ligadas à incriminaççao do meu cliente, mas não tive acesso ao inquérito. Até estive com o delegado Rodrigo Bossi, que disse que o inquérito está à nossa disposição. Mas, só amanhã (hoje), quando ler o inquérito que poderei emitir qualquer parecer em relação a defesa técnica”, afirmou Canela. O advogado anunciou que ainda nesta semana vai pedir a revogação da prisão do cabo, que está recolhido no 10º Batalhão da Polícia Militar de Montes Claros. Jornal Aqui/ Estado de Minas PM matava e visitava família de vítimas - Luiz Ribeiro - Um homem tranquilo, sempre com sorriso no rosto e com grande poder de persuasão. Este é o perfil do cabo da Polícia Militar Laércio Soares Melo, de 48 anos, conhecido como Cabo Melo, que, conforme investigações da Delegacia Especializada de Homicídios de Belo Horizonte, é suspeito de envolvimento em 21 assassinatos, tendo sempre o mesmo modo de atuação: se aproximava das vítimas, normalmente pequenos negociantes e vendedores autônomos, fazia negócios com elas para depois matá-las e se apoderar dos seus bens. Desde domingo, o Cabo Melo está preso no 10º BPM em Montes Claros. De acordo com as investigações, uma de suas vítimas é o despachante Francisco Santos Filho, de 38 anos, o Chiquinho Despachante, que desapareceu em 30 de dezembro de 2009. O corpo não foi achado. “O Cabo Melo é muito frio. Ele realmente tem o perfil de um psicopata, que é uma pessoa manipuladora, que se aproxima das vítimas de forma amigável e, depois do crime, não tem remorsos”, afirma o delegado Rodrigo Bossi, da Delegacia Especializada de Belo Horizonte. De acordo com os policiais, ao ser preso, o Cabo Melo disse, de forma irônica: “Levem-me para Belo Horizonte, para eu ficar junto com o Bruno e com o Bola, já que não tem corpo mesmo...”. Ele se referia ao ex-goleiro Bruno e ao ex-policial Bola, que estão presos, acusados da morte da modelo Eliza Samudio, cujo corpo não foi encontrado. Em Montes Claros, além do despachante, Cabo Melo também é apontado como principal suspeito da morte do comerciante Gilberto Martins, que desapareceu em 27 de junho de 2004. O corpo dele foi achado dois anos depois. Ainda conforme as investigações, em ambos os casos, um dia após o crime, o PM compareceu na casa da família da vítima. “Na manhã seguinte ao desaparecimento do meu irmão, o cabo Melo foi na minha casa, dizendo que estava procurando pelo Chiquinho. Ele até tomou café com a gente”, conta o comerciante Domingos Santos, de 48, irmão de Chiquinho Despachante. A mãe da vítima, a aposentada Laudy Lucia Rabelo, de 68, diz que o PM a visitou 28 dias depois o desaparecimento do filho. “Ele disse que foi lá em casa me dá um abraço”, conta Laudy.

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