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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 25 de setembro de 2024
 

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Mensagem: (...)Nesta manhã de sábado (dia 19/05) ocorreu um forte tremor em Montes Claros que foi sentido em vários pontos da cidade. Com base nas experiências anteriores, esse foi o mais assustador de todos os eventos sísmicos que vem ocorrendo no município nos últimos anos. A população está assustada e a pergunta que se deve fazer no momento é a seguinte: Será que vamos ter que esperar uma tragédia para que as autoridades competentes tomem as medidas necessárias? Tem muita gente falando que basta trazer um sismógrafo para cidade que o problema será resolvido. Não basta um sismógrafo. O sismógrafo é apenas um instrumento que mede a intensidade do tremor. Além do sismógrafo, é urgente a necessidade de se desenvolver pesquisas voltadas para a identificação das principais causas desses fenômenos. O substrato rochoso do Brasil e do Norte de Minas é muito antigo e muito falhado, por isso, tudo indica que esses tremores estão associados à reativação de falhas. As falhas são trincas ou fraturas que ocorre nas rochas. É necessário um mapeamento que possa identificar a localização dessas falhas. Todo o território brasileiro faz parte de um grande bloco rochoso ou placa tectônica que está em movimento e se chocando com outro bloco(Placa de Nazca) que se encontra embaixo do oceano pacífico, no costa Oeste da América do Sul. A pressão que a América do Sul exerce sobre a placa de Nazca faz com que as falhas do interior do nosso país sejam rompidas(bloco sobe ou desce em relação ao outro que está próximo ). Esse rompimento produz tremores e a propagação de sons. Mas não podemos confundir esses tremores com o que as pessoas costumam chamar de acomodação de blocos rochosos. Esses tremores, geralmente mais fracos, ocorrem quando um teto de caverna se abate ou quando bloco rochoso qualquer se movimenta para ocupar um espaço vazio no interior da Terra. Explosões provocadas pela mineração ou a intensa exploração de poços artesianos podem desencadear esses fenômenos. Todas essas situações não podem ser comparadas com os abalos que ocorrem no Japão, nas Filipinas ou no Chile. Esses países se encontram diretamente ligados às áreas de contato entre as placas. Neste caso, a propagação de energia é muito maior e os abalos alcançam altos valores na escala Richter. Professor Ronaldo Belém Departamento de Geociências – Unimontes

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