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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 1 de maio de 2024
 

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Mensagem: Universidades levantam hipóteses para tremores - Equipes da USP e da Ufop vão estudar influência dos Andes e do Atlântico - Girleno Alencar - A Universidade Federal de Ouro Preto vai estudar as hipóteses de influência do Oceano Atlântico e da Cordilheira dos Andes nos tremores de terra que atingiram Montes Claros nas últimas semanas. O professor Paulo Pereira Martins Junior, do Grupo de Pesquisas “Soluções Integradas em Ecologia, Energia, Economia e Gestão” do Centro Tecnológico de Minas Gerais e da UFOP, afirma que é necessário um estudo mais profundo. A cidade de Montes Claros apresenta 37 tremores de terra desde de 2008, dos quais 24 deles oficialmente registrados pelos sismógrafos. O último ocorreu na segunda-feira passada, com 2,1 graus na escala Richter. Desde sábado, oito sismógrafos foram instalados na cidade. Existem divergências entre os institutos de sismologia, pois o Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP) aponta que o primeiro tremor na cidade ocorreu em 1978, enquanto a Universidade de Brasília, em 1995. O Grupo de Espeleologia Peter Lund constatou que as grutas de alta valor espeleológico no Parque Estadual da Lapa Grande, em Montes Claros, foram bastante prejudicadas com os tremores, pois colunas ruiram, prejudicando o acervo do local, que desde 2005 foi fechado à visitação pública, para serem realizados estudos científicos. O professor Paulo Pereira afirma que, no primeiro momento, vai pegar os estudos dos sismógrafos da Universidade de Brasília (UnB) e da USP para buscar as teorias possíveis. Nesse sentido, ele trabalhará com as hipóteses andinas e atlântica. “Tradicionalmente, o Norte de Minas nunca teve tradição sísmica própria. Por isso, defendo os estudos sobre essas hipóteses”, diz o pesquisador, especializado em estudos geológicos do vale do São Francisco. O professor Marcelo Assumpção, da USP, é aguardado em Montes Claros, a partir de hoje, quando analisará os dados colhidos por sua equipe, que, desde sábado, está na cidade. Ele terá acesso também aos dados dos cinco sismógrafos montados pela UnB.

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