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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 24 de setembro de 2024
 

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Mensagem: As portas da violência Manoel Hygino - Jornal ´Hoje em Dia´ A notícia saiu pelos meios de comunicação na primeira semana de julho. Em cada grupo de brasileiros, seis têm medo de assalto à mão armada e assassinato. São dados de uma instituição confiável, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), e se trata de um índice extremamente elevado com relação ao temor à violência. A meia dúzia referida tem “muito medo” de assalto, assassinato e arrombamento de residência, além de agressão, sentindo-se menos seguras as mulheres. Mas certamente a grande maioria dos nascidos ou residentes neste país, nas capitais ou no interior, têm medo, quando não pavor, por viver sem segurança. Apanho um exemplo: no dia 3 deste mês, um grupo de malfeitores entrou em ação no norte-mineiro. Dois invadiram um posto de gasolina no centro de Montes Claros, renderam o frentista com arma e roubaram dinheiro; dois assaltaram e roubaram dinheiro em Engenheiro Navarro, amarrando a funcionária dos Correios; em Corinto, uma agência foi invadida possivelmente pela mesma dupla. Funcionários e clientes foram rendidos e os facínoras levaram R$ 40 mil, celulares e armas dos seguranças; pouco depois, em Curvelo, carro usado na fuga se envolveu em acidente, mas dois dos marginais fugiram. Episódios como estes fazem parte do cotidiano de um Estado com as dimensões de Minas Gerais, mas são extensivos a todo o país. Lamentavelmente o crime se tornou rotina, mas há evidentemente bandidos importados de outras unidades da Federação. A polícia faz o que pode, porém a marginalidade se disseminou por todo o território. Sequer as capitais, mais bem providas de agentes da lei, escapam. Pelo contrário, os facínoras se tornaram mais sofisticados em suas ações e em seus armamentos. Como sair desta situação? Inúmeros dão palpite, autoridades expõem ideias, especialistas em segurança fazem reparos e críticas, sociólogos se manifestam, mas o panorama de medo e criminalidade não muda. Há até os que comentam: se em Brasília, a corrupção se instalou nos poderes da República, se milhões são consumidos na máquina administrativa corrompida ou corrupta, os fora de esquemas políticos se julgam com direito de também atuar na sociedade marginal. Decreto assinado no final de junho concedeu R$ 150 milhões para aumento da verba de gabinetes dos 513 deputados federais. E os que tiveram elevação na escala social continuam sem pagar compromissos.

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