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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 23 de setembro de 2024
 

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Mensagem: Agenda para prefeito Waldyr Senna Batista A exatos 71 dias da eleição, são poucos os sinais visíveis de que a campanha já começou em Montes Claros. A legislação rigorosa tolhe os passos de três dos seis candidatos a prefeito e de pelo menos dois terços dos cerca de 540 pretendentes à Câmara Municipal. Mas, até o dia 6 de agosto todos os pedidos de registro de candidatura estarão resolvidos. Os rejeitados poderão apelar à instância superior. Serão poucos os casos. Boa parte dos candidatos a vereador que forem impedidos preferirão afastar-se da disputa sem deixar rastro e saudade. E, para os candidatos a prefeito Jairo Ataíde e Athos Avelino, que se diziam livres de restrições legais com base em pareceres de juristas, essa será a hora da verdade. O judiciário é que irá dizer se de fato estão aptos a participar da disputa. Por enquanto, ninguém sofreu prejuízos devido à aparente estagnação da campanha, pois mesmo os que já foram liberados ainda não se puseram em campo. Para a maioria dos que se candidataram, a campanha começará no dia 21 de agosto, que é quando se inicia o horário eleitoral no rádio e na televisão, o chamado ‘’palanque eletrônico’’. Até lá, a movimentação dos candidatos se resumirá ao corpo-a-corpo e a mensagens pintadas nos vidros de veículos. Nos últimos tempos, as campanhas eleitorais vão ganhando formas civilizadas, principalmente com a eliminação da retrógada pichação de muros que deixou marcas vergonhosas. Até mesmo os comícios, tidos como vitrine, estão sendo abolidos, porque os candidatos a prefeito concluíram que oneram o orçamento de campanha sem resultados positivos. A prática mostrou que o público que comparece aos comícios, em sua quase totalidade, já é adepto do grupo patrocinador. É como chover no molhado. Além disso, o clima de violência predominante nas grandes cidades é assustador. Pelo menos nesta fase em que os grupos aguardam a decisão da Justiça Eleitoral, tem sido mais promissora a realização de debates e entrevistas em recinto fechado, onde os candidatos podem expor propostas e interagir com formadores de opinião. A ACI (Associação Comercial, Industrial e de Serviços) programou uma série de encontros com esse formato, tendo convidado todos os candidatos a prefeito. O primeiro teve a presença de Athos Avelino (PSB), que falou e ouviu durante duas horas público mais reduzido do que seria de desejar. O candidato expôs planos e anotou sugestões, que serão avaliadas a fim de constar do seu programa. Alguns dos temas vêm de outras administrações: construção de centro de convenções; empenho para construção do anel rodoviário leste, que já tem projeto e recursos federais; sugestão para implantação de outro anel, porque o que será construído demorou tanto, que a cidade já chegou ao limite dele; urbanização do Feijão Semeado; reforço do sistema de segurança pública; construção de outro distrito industrial; criação do conselho de desenvolvimento econômico, integrando outros municípios da região; criação da Secretaria Municipal de Transparência. Ao final do encontro, foi anunciada a presença em Montes Claros, no dia 9 de agosto, do ex-prefeito de Maringá (PR) Sílvio Magalhães Barros, que falará sobre experiência desenvolvida em sua cidade, que consiste na criação do conselho de ex-prefeitos para assessorar o que está no exercício do cargo e, com isso, assegurar a continuidade administrativa. A experiência tem dado certo, e a ACI quer saber como funciona. O momento eleitoral é oportuno para a abordagem desse assunto, principalmente porque continuidade administrativa não é prática usual em Montes Claros. Aqui dificilmente o prefeito que entra dá andamento em obras iniciadas ou projetadas pelo antecessor. Quem sabe, depois dessa palestra e com a eleição que se aproxima essa prática será abolida? (Waldyr Senna é o decano da imprensa de Montes Claros. É também o mais antigo e categorizado analista de política. Durante décadas, assinou a ´Coluna do Secretário´, n ´O Jornal de M. Claros´, publicação antológica que editava na companhia de Oswaldo Antunes. É mestre reverenciado de uma geração de jornalistas mineiros, com vasto conhecimento de política e da história política contemporânea do Brasil)

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