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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 25 de novembro de 2024
 

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Mensagem: A natureza vulnerável: As pragas estão atacando – e animais morrendo com a mudança do hábito alimentar. As pragas continuam atacar os pequizeiros, além da falta de controle, ainda não temos noticia se há alguma solução para evitar o extermínio do nosso símbolo do sertão. Eles continuam morrendo sem socorro. Outras pragas estão atacando o norte de minas, atacam as árvores exóticas e as frutíferas. Também os animais nativos morrendo com a ação do homem. Uma das pragas recente é a conhecida abelha arapuá. Não era! Estão a transformando em praga. Próximo a Mandacaru a beira do Rio Verde Grande - os sitiantes perceberam a morte precoce de algumas mangueiras e cajueiros, principalmente as mais novas e o motivo foi o surgimento de umas brocas na casca feitas pelas as abelhas Arapuá. Como amigo, fui solicitado para alguma opinião a respeito. Minha opinião. O alto índice de desmatamento das arvores nativas está sendo o motivo da migração desta espécie de abelhas para as arvores frutíferas em busca da resina que é essencial na construção da sua casa (o cupim), principalmente na impermeabilização para se proteger da chuva. Neste caso a mangueira e o cajueiro têm a resina necessária. Algumas ações estão dando certo, entre elas – banho de calda de fumo no tronco da mangueira – muitos queimam a casa do exame, que não é o certo – não devem optar pelo o extermínio delas, pois, são responsáveis pela polinização das árvores nativas. Outra praga – “esta é o castigo da intervenção do homem” - é um inseto idêntico a um piolho que vem atacando os eucaliptos da região. Este inseto ataca às folhas colocando os ovos – após o nascimento as larvas alimentam da seiva da folha que ficam com a cor marrom – seguidamente a morte do eucalipto. Em Juramento este inseto atacou os eucaliptos próximos a Escola Estadual e durante as aulas - em alguns momentos atacavam os alunos provocando com uma coceira insuportável. Mas, a mais chocante conseqüência das intervenções do homem é a morte do Veado-campeiro/ catingueiro. Além de correr o risco de extinção devido caça ainda indiscriminada e a destruição do cerrado e da caatinga – vem sendo eliminado pela suplementação de uréia na dieta das vacas no período da seca. Como acontece: - o produtor coloca o lambe-lambe composto com uréia nos cochos para as vacas – os Veados inocentemente alimentam desta suplementação e imediatamente bebem água. Com a reação química no organismo, ocasiona toxidez – em seguida a morte. É comum encontrar os Veados com sintomas de intoxicação pela uréia nas mediações onde é colocado o sal mineral lambe-lambe na ração - eles ficam cambaleando sem coordenação nas pernas - barriga inchada com gases no intestino e muito ofegantes. É o tal negócio. Para engordar a vaca ou produzir mais leite a cultura coloca em risco a vida da fauna inocente. Depois esclareço cada caso destes. Enquanto isso as pragas vão vencendo o homem, a ciência e dizimando a fauna e a flora. (*) José Ponciano Neto é Tec. Meio Ambiente

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