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montesclaros.com - Ano 25 - segunda-feira, 25 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Protesto de servidores surpreende fala de Dilma em Minas - Servidores públicos em greve furaram o esquema de segurança da Presidência da República e promoveram um protesto pela reabertura das negociações com o governo federal. A manifestação ocorreu a cerca de 40 metros do palco onde a presidente Dilma Rousseff discursou no início da tarde desta sexta-feira, no lançamento da ampliação do Programa Brasil Sorridente de saúde bucal. Impedidos de entrar portando faixas ou com camisetas alusivas ao movimento na área reservada para o público no centro de Rio Pardo de Minas, cidade com cerca de 30 mil habitantes no norte mineiro, os ativistas apelaram para a discrição. Entraram sem alarde, se agruparam à esquerda do palco e, quando Dilma iniciou o discurso, começaram a gritar palavras de ordem. Seguravam cartazes de papel, improvisados com tinta hidrocor e papel, que tinham trazido escondidos. ´A greve continua; Dilma a culpa é sua´ - foi um dos estribilhos que repetiram os ativistas, de instituições de ensino da região que aderiram à paralisação e também da Universidade Federal Minas Gerais (UFMG). A presidente procurou manter a calma e evitou olhar na direção dos manifestantes, que foram cercados por policiais militares e seguranças da Presidência. Dilma defendeu, porém, indiretamente, sua política para enfrentar a greve do funcionalismo. ´Este é um país que tem de ser feito para a maioria de seus habitantes. Não pode ser feito só para uma parte deles´, disse, entre as vaias dos cerca de 40 ativistas e aplausos de centenas de pessoas. ´Hoje, estamos enfrentando uma crise no mundo. O Brasil sabe que pode e vai enfrentar a crise e vai passar por cima dela, assegurando empregos para todos os brasileiros. O que o meu governo vai fazer é assegurar empregos para aquela parte da população que é a mais frágil, que não tem direito à estabilidade´, continuou a presidente, referindo-se aos servidores, sem mencioná-los explicitamente.´ Dilma ainda completou: ´Queremos todos os brasileiros empregados recebendo seus salários e recebendo serviços públicos de qualidade´. Depois de pouco mais de 10 minutos, a presidente encerrou o discurso dizendo-se ´sempre muito feliz com essa forma tão amigável como Minas recebe a gente´. G1 - Dilma entrega unidades odontológicas móveis em Rio Pardo de Minas - Presidente anunciou ampliação do programa ‘Brasil Sorridente’. Servidores da Educação em greve e estudantes fizeram protesto - A presidente Dilma Rousseff entregou unidades odontológicas móveis nesta sexta-feira (10) em Rio Pardo de Minas, na Região Norte de Minas Gerais. A ação é parte dos novos investimentos do programa ´Brasil Sorridente´, que oferece tratamento dental gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS). As unidades funcionam como consultórios odontológicos montados em vans adaptadas, que vão circular por regiões onde a população tem dificuldade de acesso a tratamentos bucais. Cada uma das seis unidades tem capacidade de realizar 350 atendimentos por mês. A cerimônia de entrega foi realizada simultaneamente em outros quatro municípios pelo Brasil, Água Branca (PI), Ananindeua (PA), Caxias do Sul (RS) e Santo Antônio da Platina (PR). Durante o evento, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinou uma portaria que aumenta em 50% os recursos repassados aos municípios para procedimentos relacionados à prótese dentária, somando um investimento de R$ 16,4 milhões. Dilma Rousseff chegou a Rio Pardo de Minas às 11h desta sexta-feira (10) e foi aguardada por servidores em greve, que fizeram uma manifestação. Professores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e de universidades de Salinas e Ouro Preto levaram faixas e apitos para pedir a reabertura das negociações pelo governo federal. Durante o evento, estudantes de um instuto federal de ensino protestaram contra a greve da Educação com os dizeres ´Dilma, a culpa é sua. A greve continua”. Após visitar o Centro Especializado de Odontologia de Rio Pardo de Minas, Dilma participou da solenidade e discursou. Ela destacou a importância do acesso de crianças e jovens ao programa de saúde bucal. “Eu acredito que nós temos um compromisso com o futuro do nosso país, e isso passa pelas crianças, passa pelos jovens”, disse. Ao término da solenidade, Dilma cumprimentou profissionais de saúde que demonstravam o atendimento à população nas unidades móveis. Em seu discurso, Dilma falou da postura do Brasil frente à crise mundial. ´Nós hoje estamos enfrentando uma crise no mundo. O Brasil sabe que vai superar, porque temos os pés no chão. O Brasil sabe que ele vai enfrentar a crise e passar por cima dela, assegurando emprego para todos os brasileiros´, disse. A presidente retornou para Brasília em seguida, segundo a assessoria do governo. F. de S. Paulo - Durante protesto, Dilma diz que prioridade é gerar emprego a quem não tem `estabilidade` Paulo Peixoto enviado especial a Rio Pardo de Minas de São Paulo - Em meio a uma greve que atinge vários setores do funcionalismo público federal, a presidente Dilma Rousseff enfrentou nesta sexta-feira (10) um protesto de servidores paralisados, em Rio Pardo de Minas (685 km de Belo Horizonte), e respondeu dizendo que sua prioridade é assegurar emprego para quem não tem estabilidade. Sem citar as greves, Dilma disse que seu governo vai ´assegurar emprego para aquela parte da população que é mais frágil, não tem direito a estabilidade, porque pode e esteve muitas vezes desempregada´. (...) Durante os 12 minutos e meio que discursou, Dilma foi vaiada por cerca de 35 professores, estudantes e servidores do campus avançado da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) em Montes Claros e de instituições federais de ensino do norte mineiro. As universidades federais e os colégios técnicos foram os primeiros a entrarem em greve, movimento que se estendeu depois a outras categorias do serviço público. Impedidos de entrar na praça principal da cidade portando as faixas que carregavam, os manifestantes entraram no local do evento sem esse material, mas diante do palanque retiraram dos bolsos cartazes em folha de papel. Os pequenos cartazes traziam inscrições como ´Negocia, Dilma´ e ´greve federal´. Uma camiseta com a marca do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais também foi exibida pelos manifestantes, que tinham duas listras pretas nos rostos.´Ô Dilma, a culpa é sua. A greve continua´, gritavam os manifestantes. Entre vaias, apitos e assobios, também entoaram: ´A nossa greve unificou, é estudante, funcionário, professor´.Do lado de fora, outros manifestantes que estavam com as faixas de protesto tiveram permissão da segurança para se posicionar com uma delas próximo ao local onde a comitiva presidencial passaria para deixar o local do evento.A faixa aberta dizia: ´Dilma, não deixe a falta de diálogo sepultar a esperança. Reabra a negociação´. Dilma passou pela faixa com o vidro do carro aberto, acenando para as pessoas. Ela foi à cidade lançar uma nova etapa do programa social Brasil Sorridente, que fornece tratamento e próteses dentárias.(...) Estado de S. Paulo - Grevistas furam segurança de Dilma e fazem protesto em MG Grupo de servidores públicos federais cobrou reabertura de negociações com Planalto; Dilma ignorou ato, mas durante discurso lembrou dos efeitos da crise mundial na economia brasileira - Wilson Tosta, de O Estado de S.Paulo Servidores públicos em greve furaram o esquema de segurança da Presidência da República e promoveram um protesto pela reabertura das negociações com o governo federal, nesta sexta-feira, 10. Eles ficaram a cerca de 40 metros do palco onde a presidente Dilma Rousseff discursou no início desta tarde, no lançamento da ampliação do Programa Brasil Sorridente de saúde bucal. No momento há 30 categorias em greve no País. Impedidos de entrar portando faixas ou com camisetas alusivas ao movimento na área reservada para o público, no centro de Rio Pardo de Minas, cidade de cerca de 30 mil habitantes no norte mineiro, os ativistas apelaram para a discrição. Entraram sem alarde, se agruparam à esquerda do palco e, quando Dilma iniciou seu discurso, começaram a gritar palavras de ordem. Seguravam cartazes de papel, improvisados com tinta hidrocor e papel, que tinham trazido escondidos. ´A greve continua/Dilma a culpa é sua´ foi um dos estribilhos que repetiram os ativistas, de instituições de ensino da região que aderiram à paralisação e também da Universidade Federal Minas Gerais (UFMG).A presidente procurou manter a calma e evitou olhar na direção dos manifestantes, que foram cercados por PMs e seguranças da Presidência. Defendeu, porém, indiretamente, sua política para enfrentar a greve do funcionalismo. ´Este é um País que tem de ser feito para a maioria de seus habitantes. Não pode ser feito só para uma parte deles´, disse, entre as vaias dos cerca de 40 ativistas e aplausos de centenas de pessoas. ´Tem de olhar o que é mais importante para o País atender. Hoje, estamos enfrentando uma crise no mundo. O Brasil sabe que pode e vai enfrentar a crise e vai passar por cima dela, assegurando empregos para todos os brasileiros. O que o meu governo vai fazer é assegurar empregos para aquela parte da população que é a mais frágil, que não tem direito à estabilidade´,continuou, referindo-se, sem mencioná-los explicitamente, aos servidores. ´(A parte) Que sofre porque pode ser muitas vezes desempregada. Não queremos isso. Queremos todos os brasileiros empregados, recebendo seus salários e recebendo serviços públicos de qualidade.´ Depois de pouco mais de 10 minutos, a presidente encerrou o discurso dizendo-se ´sempre muito feliz com essa forma tão amigável como Minas recebe a gente´. Correio Braziliense -Dilma: governo não é só para servidores Sob vaias de grevistas, presidente diz que a sua missão é proteger empregos privados. Indústria corta 1,2% das vagas - Luiz Ribeiro - Rio Pardo de Minas — Tudo estava programado para ser uma grande festa, sem transtornos, mas a presidente Dilma Rousseff foi surpreendida e teve de encarar a fúria de servidores públicos que não aceitam a sua resistência em conceder reajustes ao funcionalismo no ano que vem. Um grupo de grevistas da área educacional vaiou a maior parte de seu discurso. Dilma não se intimidou, apesar da aparente contrariedade, e mandou o recado: governa para a maioria do país e não para uma classe específica, no que foi aplaudida pelo público. “Este é um país que tem de ser feito para a maioria de seus habitantes. Não pode ser feito só para uma parte deles. Tem de olhar o que é mais importante para o país atender”, afirmou. (...) Os argumentos de Dilma não convenceram os manifestantes. Enquanto ela discursava, eles gritavam: “A greve continua. Dilma, a culpa é sua”. Os grevistas, por sinal, driblaram o esquema de segurança montado pela Presidência da República. Impedidos de portarem faixas ou camisetas do movimento na área reservada ao público, apelaram para a discrição. Entraram sem alarde e, quando a presidente começou a falar, passaram a entoar frases de protesto e estenderam cartazes, improvisados com tinta hidrocor e papel, que levaram escondidos. Os ativistas disseram ser do câmpus avançado da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) de Montes Claros, do Instituto de Educação Tecnológico do Norte de Minas e do Sindicato Nacional dos Servidores Federais de Educação. (...)

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