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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 28 de abril de 2024
 

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Mensagem: Breve notícia do Reino dos Catopês, Marujos e Caboclinhos, que chegaram quarta-feira e hoje vão partir: - Está para ser autorizado. A partir da próxima Festa de Agosto, rompendo oficialmente com tradição de quase 200 anos, os Catopês receberão nos 3 ternos, até o limite da metade do número dos seus dançantes, a participação de mulheres. Há alguns anos, o amor de algumas furou a tradição de só permitir a atuação de homens. A festa explodiu em cores, beleza e aplausos - e os chefes, felizes, convenceram-se de que as mulheres, que esticam a corda do lado de fora, em abençoado motim, serão bem vindas, e a festa - com a graça, a leveza das dançantes - saltará de patamar, a ponto de se transformar, em definitivo, em acontecimento nacional. - Ano a ano, as Festas de agosto, por 3 dias (que são 5) se consolidam como o período de peregrinação a M. Claros, dos nativos ausentes e de emotivos aderentes. Como no Natal. Mas, muito mais do que durante a Exposição Agropecuária, que adotou o nome de Expomontes, empobreceu-se, virou parque de shows argentáios e perdeu apelo cultural. - Chefe Zanza, líder e mais velho dos dançantes de agosto, disse que o Império do Divino, ontem cantado e dançado, foi dos mais belos que viu em 75 anos de participação. - Por fim. Só há um jeito de tomar, ou impedir, o percurso bicentenário das Festas de Agosto. Acabando com a Festa. Matando-a, deliberadamente. Quem ousará? Catopês lembram que antes de a cidade existir, sempre nesta data, e pelos mesmos caminhos, eles vêm, iluminando o percurso. O agrupamento novo, que é como se originam aldeias e vilas, estendeu- se depois. É só consultar a história. (Dulce Sarmento, que amou os Catopês acima de todos, luz acima, pôs na sua Música, a metáfora de que o Ipê fica ´d`oiro´ nas penhas, aguardando os Catopês; para, em seguida, tingir-se de roxo, de saudade pura). - Um detalhe não menos importante. Antes e no inicio do desfile do Império, ontem de manhã, normalmente o desfile que consolida a festa do folclore, chuviscos cairam sobre a cidade. Repetidos. Mais do que apagar a poeira, pareciam ungir o que estava sendo decidido - como a vinda das mulheres catopês no ano que vem. É raro, raríssimo, chover sobre os montes claros num mês de agosto. Doutor Hermes de Paula, o que impediu há cerca de 40 anos o desaparecimento da tradição, num esforço heróico e pessoal, ou chorou de alegria nos céus, ou movimentou qualquer coisa lá, para que não faltasse o belo atavio, gala absoluta. A Chuva dos Catopês.

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