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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 27 de abril de 2024
 

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Mensagem: Para ciência. Diante da “humildade” da Natalia(Naty) mens: 72.571, esclareço: Exatamente há trinta anos o Governo do Estado desapropriou e pagou todos os proprietários das áreas destinadas a construção e inundação da Barragem do Rio Juramento, que hoje é responsável por 65% do abastecimento de Montes Claros. Na época fui destinado a acompanhar a limpeza da área e construção das primeiras casas que seriam (e foram) destinadas aos moradores e funcionários dispensados por fazendeiros desapropriados do povoado Ribeirão. Tudo foi feito numa parceria da Mitra Diocesana, Copasa e o Prodecor. Construímos as casas, perfuramos e equipamos o Poço artesiano, instalamos reservatórios com Chamarizes; posteriormente colocamos águas em todas as casas através de redes de distribuição. Operamos o sistema por mais de dez anos; em 1995 passamos a operação para o município, que passou a ter responsabilidade. Mesmo com a responsabilidade do município ainda continuávamos a apoiar na operação com o tratamento da água na saída do poço, mas, aos pouco foram depredando o sistema de tratamento ao ponto de não termos como apoiá-los no tratamento. Até hoje a casa de química está no local.Diante do anseio da população, (que hoje a maioria não é descendente do antigo Ribeirão) o Prefeito anterior propôs a Copasa a concessão do abastecimento do Santana do Mundo Novo. Só tem que, há uma lei federal que impõe aos municípios a necessidade de elaboração de planos municipais de saneamento para receber tal benefício; este Plano Municipal de Saneamento Básico é estabelecido pela Lei Federal 11.445/07, e é um instrumento de planejamento que estabelece diretrizes para a prestação dos serviços públicos de saneamento, e deve atender os princípios básicos, entre eles a universalização ( Coleta e disposição adequada do lixo e tratamento de esgoto) . Após a elaboração o Plano é encaminhado para a Câmara de Vereadores através de Projeto de Lei para aprovação. A Lei Federal ainda prevê também uma revisão do Plano em um prazo máximo de 4 anos.Em Juramento a Copasa amparou o município na elaboração deste Plano, ficou o município demandado a complementar o os artigos e incisos faltantes e posteriormente encaminhar a câmara dos vereadores. Tive a informação que o Plano está tramitando na câmara dos vereadores e que há um impasse entre o executivo e o legislativo. Sem a aprovação do Plano Integrado de Saneamento Básico do município, fica a COPASA impedida de executar o projeto.Minha jovem Natalia - creio que esclareci as suas duvidas; tenho a cópia da primeira Ata da reunião quando foi constituído o arranjo institucional visando a gestão da comunidade do povoado Santana, inclusive a Copasa comprou uma área imensa e doou aos moradores para plantar e colher suas culturas de subsistência, hoje muitos venderam suas áreas para pessoas de Montes Claros. Algumas desses montesclarenses sem conhecer a historia da comunidade, fazem pessoa como você entender de forma errônea. Neste momento tão delicado da política apenas posso dizer que a Copasa não está neste empurra-empurra insinuado por você. Ainda estou na Supervisão da Barragem - pode me procurar para informações adicionais.

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