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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 22 de setembro de 2024
 

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Mensagem: Deus e liberdade, uma loja octogenária Wanderlino Arruda E o semeador saiu a semear a sua semente. Na beira do caminho, na pedra rochosa, entre os espinhos, em terra fértil. Das quatro situações, das quatro possibilidades, das quatro escolhas, o livro do escritor Itamaury Teles de Oliveira firma-se, afirma e reafirma no quarto e melhor ponto de sintonia. Sua decisão de escrever a história da Loja Maçônica Deus e Liberdade, de Montes Claros, foi desde o início caminho de sucesso, motivo de esperanças: dele mesmo e de todos os irmãos: dos mais antigos - conhecedores da história e das estórias - e dos mais novos - agentes da mais sadia curiosidade. DEUS E LIBERDADE, UMA LOJA OCTOGENÁRIA é e será um dos maiores feitos de nossa Venerável Oficina, neste quase século de uma atuação das mais ricas em Maçonaria filosófica e operativa. Grande Irmão Itamaury! Fundada a Deus e Liberdade em 18 de setembro de 1932, por importantes e destacados líderes da cidadania montes-clarense e norte-mineira, entre eles Marçal Ferreira Coelho, da União Sertaneja; Dr. José Esteves Rodrigues, da Caridade e Firmeza; Luiz José de Magalhães, da Templários de Cananéia; Sebastião Sobreira de Carvalho, da Capitular Progresso; Eduardo Augusto Lico, da União e Trabalho; Gentil Sarmento, da Fraternidade Italiana; Antônio Narciso Pereira, da Fraternidade e Luz; Epaminondas Freire de Lemos, da Filadélfia; Alfredo Ramos de Abreu, da Deus, Humanidade e Luz; José Ribeiro de Castro e Athos Braga, da Roma II, a iniciativa teve um horizonte luminoso, sucesso nos sonhos, sucesso no planejamento, sucesso na organização. Bem recebida, muito bem aceita pelos agentes de bons princípios e bons costumes, logo de início ergueu templos à virtude e ao progresso, e abriu caminhos para os estudos e para o trabalho social. Época de entusiasmo, de cultura e de mudanças em Montes Claros - pouco tempo depois da inauguração dos trilhos da Estrada de Ferro Central do Brasil, da fundação do terceiro Rotary Clube brasileiro (1926) e do famoso episódio revolucionário de Dona Tiburtina Alves em recepção ao Vice-presidente Melo Viana (1930) - tudo era efervescência nos compromissos sociais, culturais e econômicos. Como continua sendo até hoje a principal cidade do Norte de Minas, Montes Claros sempre se sentiu vocacionada para o sucesso e para a eterna caminhada em direção ao futuro. Novas escolas, novas instituições, modernos meios de comunicação, comércio ativo, setores de serviços e agropecuária já marcavam posição de respeito. Tudo favorável para a implantação da Deus e Liberdade, principalmente por contar com a experiência maçônica de José Ribeiro de Castro, da Loja Roma II, de Belo Horizonte, e do prestígio cultural e político dos nobres José Esteves Rodrigues e Athos Braga. Tinha realmente que dar certo. Somente vitórias existiram na vivência filosófica e no trabalho social da Loja Maçônica Deus e Liberdade. Década após década, a cidadania da melhor cepa foi riscada e costurada com o melhor tecido e melhor linha de conduta. Por sorte do destino - em três quartos destes oitenta anos - tenho sido participante e testemunha de tudo ou quase tudo nos acontecimentos e decisões. Iniciado aprendiz em primeiro de junho de 1963, logo logo fui companheiro em dois de agosto e mestre em vinte de setembro. As elevações foram rápidas: Cavaleiro Rosa Cruz em 1969, Conselho de Kadosh em 1974, Supremo Conselho em 1976. Parte do tempo meu e de cada um, tempo total da soma de irmãos, realizamos oitenta gloriosos anos da cidade e de seu povo. Cada lance histórico foi marcante e teve a garantia de nossa sublime Ordem, porque ela sabe a que veio e o porquê de sua existência. Quadro social da maior importância, diretorias de visível prestígio, tudo em nossa Loja teve e tem valor histórico. Por iss o e por muito mais, merece o registro deste livro, pesquisado e escrito pelo inteligente Irmão Itamaury Teles de Oliveira, membro ativo da Academia Montesclarense de Letras e presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros. Sempre se concluiu que o amor à liberdade de pensar e de agir foi-nos dado juntamente com a vida, como um presente do Pai Celeste, o Grande Arquiteto do Universo - DEUS. Por isso, entes de visível e reconhecido livre arbítrio, só temos a agradecer a presença universal de uma instituição do quilate da Maçonaria, bastião de valores eternos e incomensuráveis. Tanto é assim, que entre os quase seis milhões de irmãos espalhados pelos cinco continentes, cerca de oitenta por cento vivem em países de língua inglesa, sem qualquer dúvida, centros de invejável vocação democrática e livre pensamento. Os registros da história sempre disseram que em nenhuma parte do mundo, jamais houve um grito de liberdade que não tivesse origem na Maçonaria ou que não contasse com o seu apoio. Assim, entre os cento e sessenta mil maçons brasileiros, também nós, os maçons de Montes Claros, muito temos que louvar pela liberdade, igualdade e fraternidade, no passado e no presente. Na mesma medida do semead or da Parábola do Divino Mestre Jesus, acredito sermos sementes plantadas em solo da mais alta fertilidade, solo da região norte deste sacratíssimo Estado das Minas Gerais.

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