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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 21 de setembro de 2024
 

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Mensagem: Hoje 17/12 os Técnicos da UnB, USP e Defesa Civil Municipal e Estadual estiveram apresentando os estudos superficiais sobre os abalos sísmicos acontecidos em Montes Claros.Infelizmente a apresentação foi pouco prestigiada pela a população de Montes Claros, além dos jornalistas e articulistas presentes, apenas dez pessoas estiveram na Câmara Municipal. Foi uma apresentação proveitosa onde algumas dúvidas foram sanadas. O Tenente Fabiano da Defesa Civil do estado foi o primeiro a falar: enfatizou a importância de preparar a população quanto aos tremores, como está sendo preparada para a seca e as enchentes. Falou da cooperação técnica firmada com os japoneses e de levar para as escolas o assunto de forma preparar as crianças. Citou que apesar dos aparelhos das unidades sismográficas a serem instaladas em Montes Claros em 2013 não é um preço alto, mas, a demora se dar devido à licitação dos mesmos.O Prof. Marcelo Assumpção deixou claro que em Montes Claros nunca haverá um abalo sísmico de grandes promoções por está no interior de uma placa tectônica e este evento desastroso só acontece nas bordas.De acordo com o que foi apresentado existe uma falha geológica próxima a Serra do Espinhaço região de Itacambira, porém, nunca foi registrado um abalo próximo a ela.O Professor Assumpção falou de uma possível fratura (não uma falha) no sopé da Serra do Ibituruna, mas, não tem certeza que os tremores têm ligação com ela - que os estudos vindouros poderão melhorar a precisão dos epicentros e a correlação.Duas regiões epicentrais foram mostradas na apresentação, todas na parte baixa do lado Oeste. Falou também das imprevisões dos tremores e da ação do homem, principalmente nos casos das hidrelétricas. Quando fiz a pergunta sobre a super exploração da águas subterrâneas na região carstica justamente nas regiões epicentrais, respondeu: “ainda não temos estudo sobre esta atividade”. Perguntei se os estudos realizados em Montes Claros pela CNEN - Comissão Nacional de Energia Nuclear (Brasília) / CDTN – Centro de desenvolvimento da tecnologia Nuclear (UFMG-BH) e Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA- Espanha) sobre o fluxo das águas subterrâneas e superficiais e fraturas na região do Rio Pai João, Lapa Grande e Rio Pacui (no qual fiz parte da equipe) poderiam subsidiar os estudos propostos; o Prof. Marcelo Assumpção e o Prof. George Sand França ambos foram enfáticos em responder: Claro! Irão localizar os estudos junto aos órgãos. Perguntados se poderia construir nas regiões epicentrais tranquilamente, disseram: “Sim! Desde que as casas sejam bem construídas, não há restrições”. (*) José Ponciano Neto é membro da Associação Brasileira de águas Subterrâneas –ABAS-MG e Conselheiro do COPAM-NM

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