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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 26 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Polêmicas à parte sobre os tremores em Montes Claros, um verdade é clara é precisa ser dita. Teremos de aprender a conviver com esse fenômeno. O que existe de verdadeiro nos danos estruturais causados em alguns locais na área urbana, é a precariedade nas construções, falta de fundações adequadas e até mesmo de projetos estruturais. Quem habita construções bem feitas até agora não teve motivo para preocupações, exceto os sustos inevitáveis. Lógico que ficamos assustados, mas os níveis até agora detectados, e de acordo com a metodologia internacional utilizada, não indica riscos de catástrofes. Todas as possíveis causas divulgadas por autoridades, técnicos ou estudiosos independentes somente poderão ser confirmadas com um estudo pormenorizado sobre a nossa geologia. Nisso se enquadram as ações antrópicas como mineração e utilização de água subterrânea, atividades cujos impactos são reais e acumulativos e cujos parâmetros já são bastante estudados em algumas regiões do Brasil e do mundo, exceto aqui no Norte de Minas. Outra informação precisa ser dita quanto às declarações dos pesquisadores da UnB e da USP que passaram por aqui. Em nenhum momento nenhum deles, pelo que eu acompanhei ao vivo pela Imprensa, disse que existe FALHA GEOLÓGICA sob Montes Claros. Foi sim explicado que a existência de FRATURAS ao longo da Serra do Mel pode potencializar os efeitos e a sensação provocada pelos tremores. Há uma diferença enorme entre uma situação e outra. O mais grave é parte da Imprensa interpretar ou modificar as declarações o que não contribui em nada com a situação de apreensão da comunidade, principalmente agora com a capacidade de disseminação das informações pelas redes sociais. Na ponta da rede de notícias e do ´disse-me-disse´, uma trinca vira fratura e uma fratura vira falha geológica. Precisamos de calma para conviver com a situação, mas não dá pra ter calma com a falta de posicionamento das autoridades. O aumento no número e na intensidade dos tremores e a concentração dos epicentros dentro da área urbana de Montes Claros e no seu entorno próximo, já são motivos suficientes para as autoridades iniciarem uma pesquisa geológica mais completa, de acordo com as técnicas possibilitadas pelo avanços da tecnologia nesse segmento. A comunidade montesclarense merece essa consideração.

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