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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 2 de maio de 2024
 

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Mensagem: EDIFÍCIO CÂNDIDO CANELA HAROLDO LÍVIO Homenagem mais que merecida esta de dar o nome do antigo morador ao prédio erguido no local da residência onde o imortal poeta viveu a maior parte de sua vida. Lá funciona a segunda agência do Banco do Nordeste, atestando que nossa Montes Claros cresce a galope, apesar dos pesares e enfrentando todos os desafios que se colocam em seu caminho, na marcha acelerada ao encontro de seu grandioso futuro. Está de parabéns quem se lembrou de prestar mais uma homenagem ao menestrel que, há mais de sessenta anos, cantou em versos a luta do sertanejo contra as adversidades e derramou poesia pura, no livro de estréia “Lírica e Humor do Sertão”, que teve apenas uma reedição , na Coleção Sesquicentenária. Homenagens póstumas ao inspirado trovador montes-clarense, foram muitas, tão logo ele partiu para sua morada definitiva, no parnaso, que é o lugar destinado ao repouso dos que sonham, dos inocentes, dos que passam por esta vida prosaica com a missão de viver fraternalmente, difundindo beleza, perfume, luz. Paz. A primeira delas foi a destinação de seu nome para uma rua do Conjunto José Carlos Lima, infelizmente pouco conhecida e afastada do Centro. Seus moradores, todavia, gente boa e ordeira, orgulham-se do patrono de seu endereço, por terem tomado conhecimento de sua biografia de homem sentimental e apaixonado pela cidade onde nasceu e viveu: Montes Claros, a Cidade da Arte e da Cultura. Em seguida, certamente para reverenciar seu trabalho, no setor artístico, como pioneiro do rádio, produzindo e interpretando programa de auditório de colossal audiência, na Rádio Sociedade Norte de Minas – ZYD-7, em seu apogeu, passou a ser também patrono da sala de teatro do Centro Cultural Hermes de Paula. Dois amigos abraçados. Seu nome é constantemente lembrado como paraninfo de agremiações literárias e clubes de leitura para jovens e crianças. Como Beto Guedes, Yara Tupinambá, Zé Coco do Riachão, Téo Azevedo, que têm seus nomes conhecidos nacionalmente, Cândido Canela também adquiriu, na proporção de sua época, notoriedade que levou seu nome a terras distantes. Há muitos anos passados, ele teve a honra de receber, em sua casa, a visita do maior pesquisador de folclore da literatura brasileira, o paulista Cornélio Pires, que se encantou com os livros que ainda não conhecia, de autoria do modesto e humilde poeta sertanejo, que comparou a Catulo da Paixão Cearense. No momento em que o poder público se lembrar de perpetuar os nomes de nossos prosadores e trovadores com seus bustos em locais apropriados, como as praças Dr. Carlos Versiani e Dr. Chaves (Matriz), tenho a certeza de que um dos primeiros será o dele, como se faz nos grandes centros civilizados. E Montes Claros se ufana de ter madrugado na formação de uma cidade que sempre cuidou do corpo e do espírito.

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