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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 20 de setembro de 2024
 

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Mensagem: Memória do tempo A eleição do senador Renan Calheiros para a presidência do Senado fez-me lembrar os idos de 1961, quando o Brasil elegeu Jânio Quadros para a presidência da República, embora não possam existir relações aparentes entre os dois fatos. Voltado para as amenidades literárias, não me agrada tecer comentários sobre questões de natureza política, mas sou um cidadão que vive dentro do contexto e que sofre, como os demais, os efeitos dos atos dos que estão envolvidos, e que têm a responsabilidades de administrar o País. Em 1961, os eleitores brasileiros elegeram Jânio Quadros para a presidência da República e até os nossos dias ninguém explicou os motivos de sua renúncia. Pelos escritos de Carlos Lacerda verifica-se que ele – Jânio Quadros – pretendeu em verdade voltar ao poder, nos braços do povo e implantar um regime ditatorial. Ele brincou com os sentimentos do povo. Não deu certo. Com João Goulart – seu vice-presidente – veio um governo tendente ao sindicalismo e, logo depois, o poder dos militares por mais de vinte anos, de triste memória. Estamos em uma democracia, dirá o leitor, e a eleição de Renan Calheiros atende aos princípios democráticos: governo da maioria. Isto apenas nos leva a afirmar que a maioria, neste País, é de corruptos. É bom lembrar – a memória é curta – que o senador Renan Calheiros, não faz muito tempo, renunciou à presidência do Senado para ao ser cessado, após ter sido denunciado pela prática de peculato (desvio de dinheiro público), falsidade ideológica e uso de Notas Fiscais falsas. Até da bancada mineira no Senado ele obteve um voto (senador Clésio Andrade). Estamos diante de uma briga política de foice no escuro, em detrimento dos interesses maiores da nacionalidade. O que está em jogo, desde agora, é a futura eleição presidencial de 2014. As consequências de tudo isso são imprevisíveis. Estão novamente brincando com os sentimentos do povo. Mas, não é nenhuma novidade neste País. Em 1910, há mais de cem, Rui Barbosa afirmou: “De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto”.

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