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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 19 de setembro de 2024
 

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Mensagem: O perigo vem do céu Manoel Hygino - Jornal ´Hoje em Dia´ Os tremores de terra têm assustado o Norte de Minas. Em 23 de dezembro, um deles atingiu regiões de Montes Claros, provocando danos e transtornos aos moradores. Em 27 de fevereiro, as cidades de Biquinhas e Morada Nova registraram o mesmo fenômeno, tido como moderado pelo Observatório Sismológico da UnB. O boletim da universidade revela que “moradores da cidade de Biquinhas relataram que sentiram uma intensa vibração do solo e ouviram um forte estrondo sonoro”. Perguntei-me: “Estrondo sonoro? Há algum silencioso?”Muitos e muitos anos antes, em 9 de fevereiro (data de nascimento de meu avô), em 1906, outro “presente” do espaço cortou os céus de minha cidade, com fulgor impressionante, caindo na Serra do Queixo, em terras do capitão Cesário da Rocha, fazenda do Sapé, Brejo das Almas, hoje Francisco Sá. Era um “aerólito”, vulgarmente conhecido hoje como meteorito, semelhante ao que desabou em território russo recentemente deixando cerca de mil feridos. O jornal “Opinião do Norte”, que na cidade se publicava, nove dias após o fato noticiava: “Na noite de 9 para 10 deste mês, das 7 para 8 horas, diversas pessoas desta cidade puderam ver um bonito aerólito que descreveu uma grande curva do nascente para o norte, espargindo durante a sua rápida queda fulgurante luz.Era adjetiva a linguagem da Imprensa. E detalhava: “Pelo grande estampido, não muito longe daqui deve ter caído”.O jornalista acrescentava: “Muitas pessoas que acompanharam com atenção o belo fenômeno meteorológico, afirma que, ao estampido, seguiu-se, em alguns lugares, tremor de terra bastante intenso que chegou a produzir choque de garrafas em prateleiras, bater de portas, etc”. Expedições partiram de Montes Claros em busca do local exato em que se teria alojado o presente celeste. Encontraram-se duas brechas dentro da mata, produzindo sulcos. No roteiro, com cerca de doze metros de largura, árvores derrubadas em grossos troncos, galhos quebrados, pedras deslocadas, tudo amassado à passagem do estranho corpo, a não ser fragmentos de calcitas, fragmentos de natureza calcária. Nenhuma vítima racional ou irracional. Ainda bem.

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