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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 20 de setembro de 2024
 

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Mensagem: PF desarticula quadrilha por desvio de recursos em Minas e outros três estados - Só em Minas Gerais, o desvio estimado é de R$ 70 milhões. Luiz Ribeiro. A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira, operação para desarticular organização criminosa acusada de desviar recursos públicos de mais de uma centena de cidades em Minas Gerais e pelo menos mais três estados (Espírito Santo, São Paulo e Mato Grosso do Sul), por intermédio de fraudes em processos licitatórios para a aquisição de precatórios judiciais. Os desvios estimados em Minas Gerais são de R$ 70 milhões, de acordo com a Polícia Federal. A ação foi denominada “Violência Invisível”. Em Montes Claros, no Norte de Minas) pelo menos dois advogados foram detidos. Também foram cumpridos mandados em Janaúba, também no Norte de Minas, onde teria sido preso o ex-prefeito José Benedito Nunes (PT). Conforme nota divulgada pela Polícia Federal, a quadrilha formada por empresas, pessoas físicas, servidores públicos e ex-prefeitos fraudava processos licitatórios, direcionando as contratações a uma das empresas integrantes da organização criminosa. Essa empresa vencia as licitações com o compromisso de fazer a compensação entre precatórios judiciais e as dívidas das prefeituras, com o argumento de uma economia de até 30% sobre os valores devidos ao INSS, prática proibida expressamente pela lei. Além de Janaúba e Montes Claros, o municípios mineiros que, de acordo com as investigações da Polícia Federal, sofreram com a ação do grupo criminoso foram Águas Vermelhas, Capelinha, Caratinga, Ipatinga, Itambacuri, Pirapora, Rio Pardo de Minas, Várzea da Palma, Varzelândia, juntamente com o CISRUN – Consórcio intermunicipal de Saúde da Rede de Urgência do Norte de Minas. A lista com os nomes de outros municípios que surgiram durante as investigações bem como as provas colhidas serão compartilhadas com a Receita Federal do Brasil, Controladoria-Geral da União, Tribunal de Contas da União, Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, Tribunais de Contas dos Estados lesados, Receitas Estaduais, Polícias Civis e Ministério Público Federal, a fim de subsidiar os eventuais procedimentos administrativos. Mais de cem policiais estão dando cumprimento simultâneo a 53 mandados judiciais: 20 Mandados de Busca e Apreensão, 21 Mandados de Sequestro de Valores, Bens Móveis e Imóveis, 03 Mandados de condução coercitiva e 09 Mandados de Prisão Temporária. Os trabalhos contam com a participação do Ministério Público de Minas Gerais e da Receita Federal do Brasil. A atuação da organização criminosa, pela complexidade, será julgada pela Justiça Federal e Justiça Estadual.

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