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Mensagem: A Ferrovia e o Desenvolvimento. É indubitável que a ferrovia é uma das soluções logísticas para resolver de vez as demandas da região. A indignação do capitão-eneense Walter Abreu mens: 75860 é a mesma de todos que pensam sobre a importância ferrovia e potencial do Norte de Minas. Fiquei sabendo que praticamente não houve quórum na reunião que Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) promoveu em Montes Claros para discutir a reativação e o novo traçado da linha ferroviária em Minas e na Bahia. Além de debate técnico, foi colocada em pauta a volta do trem passageiro. Luta incansável do ONG Amigos do Trem. Justifico aqui a minha meia culpa de não participar desta reunião. É que no dia tive outros compromissos inadiáveis. Voltando ao assunto. Carregar o piano não é uma tarefa fácil – são poucos que oferecem ajuda – mas, tirar foto ao lado dele - todos querem. Assim é uma obra. Nas audiências publicas e nas reuniões de discussões, poucos aparecem para dar sugestões, opinar ou apresentar estudos relacionados ao meio ambiente. Uma obra como esta que faz parte de um Plano de Investimento e logística que vai beneficiar 27 cidades mineiras – 1419 quilômetros de extensão - partindo de Belo Horizonte até Candeias na Bahia - a participação de todos os segmentos da sociedade é de suma importância para corroborar e fortalecer o projeto. Não é com o esvaziamento que chegaremos ao desenvolvimento. Montes Claros é um cliente em potencial, tem viabilidade econômica devida à alta demanda - o que falta é vontade na participação dos projetos. Depois, não venha dizer que tal obra foi licenciada sem a participação da população. Outra demanda será o futuro da linha de ferro que corta Montes Claros. Qual será sua utilidade depois que a outra malha estiver pronta? Vão elaborar o projeto do sonhado Trem Metropolitano (de Glaucilândia à Capitão Enéas)? Existe o anteprojeto do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos)? Serão retirados os trilhos e transformar o traçado numa grande Avenida? São propostas iniciais que terão de serem discutidas. Na ultima reunião na Câmara Municipal de Montes Claros para discutir o assunto, também foi um fracasso, além de poucos vereadores, somente o Alberto Bouchardet do Movimento Sócio Turístico Cultural Amigos do Trem ficou defendendo o futuro dos trilhos. Segundo as informações: O Técnico da ANTT Sr André Melo, dia que a nova Estrada de Ferro será especifica para os trens de cargas, mas, não é descartado o Trem de passageiros, contudo, demandaria um outro modal na logística, percebem aí como será que demandará “Forças”. Demanda de passageiros existe, além de potencial turístico. Em setembro terá outra reunião. Será que haverá quórum e vontade das entidades de classe, dos políticos e da população para a nova etapa de discussões? (*) José Ponciano Neto é Conselheiro no Copam-NM

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