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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 20 de setembro de 2024
 

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Mensagem: Vejam esta bela história de Darcy, irmão de Marão, contada por sua grande amiga, Vera Brant, uma das pioneiras de Brasília Histórias do Darcy Vera Brant Numa reunião de trabalho, almoçávamos no apartamento do Darcy: Paulo Renato, Cristovam e eu. Durante o almoço, o Paulo Renato comentou que, quatro dias depois, num feriado, o coração dele faria um ano. Ele havia sido operado, no ano anterior. Quando eles saíram, o Darcy comentou comigo: Acho que o Paulo Renato está querendo comemorar o primeiro aniversário do coração dele. Vamos chamá-lo para almoçar? Concordei. Convidaremos umas vinte pessoas, o seu apartamento não comporta mais do que isso, com conforto. Tudo combinado, fui para o meu escritório. Mais tarde, liguei para a secretária do Paulo Renato para contar a novidade. O Darcy já havia ligado e dito que ela deveria fazer a lista de convidados e mandar para mim. No dia seguinte, dei uma passada no apartamento dele para verificar a quantidade de pratos, copos, essas coisas. Não havia quase nada. Pratos, uns dez, copos, onze, xícaras, sete. Resultado: eu teria que levar tudo. Mandei duas mesas de dez lugares, pratos, talheres, copos, tudo. Quando fui ver onde colocar as mesas, verifiquei que a cortina da sala de jantar estava com uma mancha marrom, de cima a baixo, horrível. Devem ter deixado a janela aberta, molhado e manchado. Peguei uns alfinetes enormes que encontrei na gaveta, dobrei as cortinas e, pelo menos do lado de dentro, ficou razoável. O Darcy me disse: “Filha, faça o Fernando Henrique saber que vai haver esse almoço e deixe-o à vontade para vir, ou não”. O Fernando era presidente, na época. Liguei para a Ana Tavares e disse-lhe: “Tenho dois recados para o Fernando. Um, do Darcy, que é para informar que haverá o almoço e deixá-lo à vontade. O meu é diferente: Não deixe de vir, não, porque é um feriado, você estará desocupado, o Darcy está precisando desse carinho e o Paulo Renato merece esta homenagem”. Vieram todos os convidados. Eram, mais ou menos, trinta pessoas. O apartamento estava todo florido e o Darcy feliz da vida. Lá embaixo estava cheio de jornalistas. Num determinado momento, começaram a pedir que chegassem à janela para uma foto. O Fernando Henrique pegou o braço do Darcy e foi se dirigindo à janela dos alfinetes. Eu dei um pulo da cadeira e segurei o seu braço: Não, aí não. Ele: Por quê? Depois te conto, venha para esta outra aqui. Foram e tiraram um monte de fotos, Fernando, Darcy e Paulo Renato. No dia seguinte, todos os jornais estamparam as fotos. Depois, mostrei ao Fernando os estado da cortina, toda manchada, com alfinetes. Do lado de fora, através dos vidros, era visível a feiura. O Darcy estava engraçadíssimo. Contou umas histórias malucas: Uma de suas tias havia perdido o filho e estava com os peitos cheios de leite, incomodando-a muito, doendo. Ela propôs ao Darcy chupar o leite, cuspir fora, chupar de novo. A cada chupada ela lhe pagaria tanto. O Darcy, que tinha cinco, ou seis anos, na época, ficou animado e aceitou a proposta. Fez isto várias vezes, durante vários dias. No quinto dia desistiu porque sentia enjôo e vomitava. Anos mais tarde, quando foi conhecer a relação sexual com uma mulher, ele, todo animado, beijava a mulher, adorando aquela situação. Até que ela pediu a ele que beijasse o seu seio. Ele ficou horrorizado, vestiu a roupa e foi para casa, correndo. Eu perguntei: Até hoje é assim? Foi uma gargalhada geral. Outra história: Sua bisavó paterna, Mariazinha, era viuva e tinha um amante de trinta e seis anos. Para ficar mais prático, ela casou sua filha Deolinda, de treze anos, com o amante. A Deolinda era avó do Darcy, e o amante, ele não disse o nome, era o avô. O casal foi tendo filho, um atrás do outro, num total de oito. Certa tarde em que a avó Deolinda voltou da missa mais cedo, viu o marido saindo do quarto da mãe, de ceroula. Tomou tanto pavor dele que nunca mais lhe dirigiu a palavra, nem falou o seu nome. Quando se referia a ele, dizia: “o homem”. Quando o marido morreu, ela não colocou luto, nem derramou uma só lágrima. E, quando estava à beira da morte, aos noventa anos, chamou os filhos e declarou o seu último desejo: Eu não quero ser enterrada com “o homem”. Os jornalistas, debaixo do prédio, não estavam entendendo nada. Quando terminou o almoço, alguns subiram ao apartamento e a primeira pergunta foi: Por quê vocês riam tanto? O Darcy: Era a Vera, contando os seus casos, as suas loucuras...........................

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