Receba as notícias do montesclaros.com pelo WhatsApp
montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 18 de setembro de 2024
 

Este espaço é para você aprimorar a notícia, completando-a.

Clique aqui para exibir os comentários


 

Os dados aqui preenchidos serão exibidos.
Todos os campos são obrigatórios

Mensagem: BH BEATLE WEEK 2013 – O sonho ainda não acabou... Haroldo Tourinho Filho E-mail: [email protected] Nos idos dos anos 1960, montávamos em Montes Claros a primeira banda de rock – na época chamava-se conjunto – da cidade: Os Brucutus. Componentes: Ricardo Milo, Hélio Guedes, João Batista Macedo e eu. Algum tempo depois, João Batista (Lelas) deixa a banda por questões logísticas – passamos a morar em Belo Horizonte, ele aqui continuou – e entra o Beto Guedes. Tocávamos em shows, bailes, horas dançantes, rádios, TVs, o que viesse. Em horas dançantes e bailes tocávamos de tudo, sendo que canções dos Beatles compunham 80% do repertório. Em 1966, já em BH, levamos para casa o troféu de segunda banda de rock de Minas Gerais, no celebrado Concurso Nacional da Jovem Guarda. Infelizmente, apenas o primeiro colocado, The Jungle Cats, de BH, participaria da finalíssima em São Paulo. Montes Claros possuía cerca de 36 bandas de rock nos anos de 1960. Febre nacional. No entanto, a grande maioria mal formada e de curta duração, diga-se. Sobressaíam Os Heremitas, focados em The Herman’s Hermits, banda inglesa originária de Manchester, cujo lead vocal, Peter Noone, levava adolescentes ao desmaio. Venderam 70 milhões de discos, capitaneados pelas belíssimas e inesquecíveis canções Listen people, No milk today e My sentimental friend, todas hoje acessíveis no youtube.com; Os Tills, de repertório variado, sem foco específico, tocando um pouco de tudo e muito bem; Os Flintstones, com Titão, Abílio Morais, Ronaldo e Ronildo Almeida, especialistas em Rolling Stones; Eusébio e Irmãos, de repertório variado; Os Bárbaros, banda de Miguel e Fred Mendes, Ricardo Moreira, Yuri Popoff e Aristônio Canela; We The Whats, rock variado, com Aliomar Assis na bateria, Ricardo Mesquita, crooner, e outros; Os Dinossauros, com Juquitão, Saint-Clair Moraise outros; The Wood Face Girls, rock variado, com as garotas Lucinha Teixeira, Celeste Priquitim, Hilda Nascimento e Nair Maurício, e, finalmente, Os Brucutus, cover dos Beatles, que também divulgaram o trabalho de algumas bandas inglesas ainda desconhecidas do grande público daqui, como The Dave Clark Five, The Hollies, Gerry and the Pacemakers, para ficar nestas, e americanas, The Byrds, Chicago Transity Authorithy... Mas nossa paixão eram os Fab Four, realmente quatro fabulosos garotos de Liverpool, Inglaterra, que viraram o planeta de pernas para o ar. Foram o divisor de águas e, depois deles, The Beatles, nada mais seria como antes. Mas o tempo passa, e rápido – voa! Os Beatles acabaram antes dos Brucutus, aqueles em 1969, estes em 1971. O sonho acabara? Não, Lennon estava equivocado. John, Paul, George e Ringo partiram para carreiras solo bem sucedidas – vejam o Paul mandando ver aos 71 anos! – e nós, dos Brucutus, para as universidades e carreiras artísticas. Beto Guedes, o real talento do grupo, enfronhou-se com Lô Borges, Tavinho Moura, Toninho Horta e Milton Nascimento, dentre outros ícones, gravaram o antológico Clube da Esquina e Beto deslanchou sua carreira solo, produzindo álbuns de rara sensibilidade. Ótimo e disciplinado multi-instrumentista, compositor de mão cheia e grande intérprete. Bem, após o fim do conjunto – não falávamos banda – continuamos a tocar esporadicamente, seja nos especiais de fim de ano, sempre no Automóvel Clube, onde começamos, seja nos inesquecíveis natais de Elza e Juca Milo ou em bares de Moc City. Qualquer hora dessas ameaçamos voltar, kkk, porém, infelizmente, sem a presença do Pato Guedes, que precocemente nos deixou. Toda essa sintética introdução/explicação foi necessária para chegarmos ao ponto central desta crônica: o culto aos Beatles. Lançáramos a semente e desejávamos ve-la germinar, se espraiar no solo fecundo da musicalidade de nossos garotos. E não nos decepcionamos, aqui e acolá esteve, está e sempre estará brotando um novo beatlemaníaco: Aggeu Marques, montesclarense, fundador da consagrada banda cover dos Beatles em BH, Hocus Pocus, participante de várias Beatle Weeks em Liverpool; Samuel Lessa, Rodrigo, Diego e Junior, com sua ótima banda Mr. Postman, de Moc; Raphael Milo, Beu Vianna, Marcelo Milo, Maurício Teixeira e Hernane, com a sua Jardim Elétrico; Zureba, Lobão, Danilo Narciso, Henrique Tourinho, Ian e Xexéu Guedes... E, pelo visto, a coisa vai para a terceira geração, pois tivemos a grande notícia – nenhuma surpresa – de que Gael, filho do Rapha Milo, garotinho de apenas 4 anos, já anda rondando a bateria. Seu rítmo levantou as orelhas do pai, professor do nosso conservatório de música, violonista, flautista, compositor e cantor. Rapha faz tudo muito bem. BH BEATLE WEEK De sexta a domingo, 13 a 15 de dezembro deste ano, realizou-se em BH a sexta ou sétima edição da Beatle Week. 25 atrações, entre bandas e artistas apresentaram-se em teatros e casas noturnas da capital: Cine Theatro Brasil Vallour (totalmente reformado), Circus Rock Bar, Lord Pub, Jack Rock Bar, Status Cultur e Arte e Rutger Moto Music Bar. Bandas e artistas não poderiam ser melhores: Anthology – BH –, Beatle Juice – Argentina, levou o primeiro lugar na Beatle Week de lá –, Beatles Machine – Paraná –, Bgirls – quarteto feminino de Americana, SP –, Bluebeetles – Rio, toca frequentemente na Beatle Week de Liverpool –, Direct from The Cavern – Liverpool –, Hey Baldock – BH –, Hocus Pocus – BH –, Letícia Barbarella – carioca, faz releituras dos Beatles com arranjos próprios –, Magical Mystery Band - Montes Claros, MG –, Nelson e os Besouros – RS –, Nowhereband – Chile –, Orquestra Ouro Preto – arranjos orquestrais para clássicos dos Beatles, já se apresentou em Liverpool –, Pocket Beatles – Integrantes do grupo vocal Voz & Cia, apresentaram-se à capella, somente violões –, Revolver – BH, canções da carreira solo de Paul McCartney –, Ringer Star – EUA, Ringer é baterista e sósia do Ringo –, 3 of Us – BH, trio –, Tributo a George Harrison – Gary Gibson, Voz & Cia e Orquestras, o conjunto que fez tributo ao guitarrista dos Beatles foi formado por integrantes dos grupos Yesterdays, Cálix e Hocus Pocus. Tocou ao lado do Voz & Cia e de orquestra formada por instrumentistas da Sinfônica e Filarmônica mineiras, além da Orquestra Ouro Preto. Acompanha também o guitarrista inglês Gary Gibson, considerado o melhor cover de Lennon do mundo, além da incrível semelhança física –, Túnel do Tempo – Rio, a banda carioca foi a primeira brasileira a tocar em Abbey Road, e Vix Beatles – ES –, Magical Mystery Band, que representou Moc na Beatle Week de BH, foi a única do interior do estado a fazê-lo. Portanto, palmas para a meninada, Igor Zureba, lead vocal, Raphael Milo, guitarra base, vocais, Junior Kashimir, guitarra solo, George Duarte, baixo, e Dhiogo Revert, bateria e vocais. *Causou-me espécie a matéria – Liverpool Aqui – assinada por Mariana Peixoto no Estado de Minas de 13.12.2013, dando a Hocus Pocus, de BH, como a mais antiga banda cover dos Beatles de Minas Gerais. Em fevereiro completará 30 anos. Se não me falha a memória, Os Brucutus, de Montes Claros, MG, é um pouco mais antiga... Apresentaram-se, devidamente paramentados, pela primeira vez, no Automóvel Clube desta cidade, em outubro de 1965. Portanto, lá se vão 48 anos! Fotos e crônicas sociais da época estão aí para provar. Certamente, a autora da matéria desconhece o fato, embora Os Brucutus tenham tocado durante três anos consecutivos em BH, seja no auditório da Rádio Mineira, na TV Belo Horizonte, à época afiliada a Globo, e em clubes como Pampulha Iate Clube, Hípica, Minas Tênis e Viajantes, onde foram contratados por um ano para lá levarem o Juventude em Brasa, programa dançante criado no Automóvel Clube de Montes Claros. Fica o registro.

Preencha os campos abaixo
Seu nome:
E-mail:
Cidade/UF: /
Comentário:

Trocar letras
Digite as letras que aparecem na imagem acima