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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 8 de maio de 2024
 

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Mensagem: Sobre os Terremoc’s. Ontem 10/04 em uma coletiva de imprensa o Professor e sismólogo da UnB Lucas Barros, Prof. Expedito J. Ferreira, os Coordenadores da Defesa Civil de Montes Claros – Coronel Franklin Silveira e Mattson Malveira - Major Waldeci Gouveia do Corpo de Bombeiro e a representante do Prefeito Ruy Muniz, Dra. Tânia Raquel de Queiroz Muniz reuniram para esclarecer e também tirar duvidas entre as partes sobre os constantes tremores em Montes Claros. Foram inúmeras perguntas; as primeiras direcionadas ao Prof. Lucas Barros. Foram elas: Sobre a desativação precipitada dos sismógrafos – se as atividades lesivas ao meio ambiente como: exploração do calcário pelas mineradoras – a super exploração das águas subterrâneas – a prospecção e exploração do gás natural e sobre o repasse dos dados aos órgãos e imprensa. Sobre a primeira pergunta, respondeu que a desativação dos sismógrafos se deu devido ao custo da operação. - “como todos sabem, os órgãos nem sempre tem recurso suficiente; agora mesmo só eu sei como foi possível minha vinda aqui”- diz o Prof. Lucas. Porém, citou que o município comprometeu comprar 02 sismógrafos, que irão aperfeiçoar muito no monitoramento dos abalos. Quanto às intervenções do homem na região, foi categórico em responder que, todas as atividades citadas deixam a terra “estressada” e frágil, consequentemente propiciadoras a provocar abalos significantes. Mas, por diversas vezes insistiu em afirmar que os abalos não são provocados pelas pedreiras (mineradoras). Perguntado sobre a coincidência da falha geológica está ativada justamente entre as mineradoras. Diz ser mera coincidência. (...) Com relação aos dados a serem repassados à imprensa, defesa civil e bombeiros. Respondeu que, devido à dificuldade da logística (falta envio on line) a demora é normal, mas, doravante tudo tende a melhorar com as instalações de novos sismógrafos, inclusive os dados irão determinar a verdadeira extensão e profundidade da falha - até agora incógnitas. Deu uma aula sobre os movimentos da falha, especificamente sobre as possíveis pressões tectônicas, salientou e prometeu que em 30 dias com os dados já coletados será possível dar uma resposta a sociedade mais precisa, inclusive já com um Mapa de Risco para que a população, as autoridades, os sismólogos da UnB e o CREA sejam subsidiados nas orientações e reforços das casas mais desprovidas de segurança em caso de sismos. Durante toda a entrevista o Prof. Barros não descartou um ou mais abalos com intensidade de 5.0 ou 5.5 graus, mas, tranqüilizou, nenhum deles será “catastrófico”. Salientou o desejo de levantar todo o histórico dos abalos em Montes Claros para melhores conclusões. O Prof. Expedito J. Ferreira falou com entusiasmo sobre a atuação da Unimontes neste monitoramento, enalteceu a competência dos profissionais da UNB, Unimontes e da USP, corroborou as palavras do Prof. Lucas Barros acerca dos repasses dos dados, dizendo que, por força do convênio a Unimontes não pode passar informações direta a imprensa, mas, os relatórios UNB estão a disposição da Imprensa no laboratório. Com veemência o Prof. Expedito acredita que em pouco tempo a Unimontes será referência nacional em sismologia, como as co-irmãs USP e a UNB. A representante do prefeito Raquel Queiroz Muniz, reafirmou a compra dos sismógrafos pelo município. Mostrou sua preocupação quanto aos novos abalos, ressaltando alguns acontecimentos durante os abalos. Comentou que no Bairro Ibituruna as casas são resistentes, porém, algumas casas tiveram seus os lustres desprendendo do teto, deixando moradores preocupados e que um pouco longe dali, no Jardim Palmeiras reboco do teto desprendeu ferindo uma moradora. O Major Valdecir Gouveia conforme suas palavras solicitou à imprensa que procure agir com resiliência, pois, os acontecimentos estão trazendo pânico a população e que a forma de levar a informação tem que ser tranqüilizadora e não de alarde. Citou que no Domingo (06/04) dos abalos a corporação agiu dentro dos limites e ficou de prontidão a todos os momentos para socorrer a população. Perguntado sobre a possibilidade da corporação numa parceria com a Defesa Civil elaborarem Planos de Abandono de Local especifico para cada lugar de grandes concentrações de pessoas, como: Colégios, Faculdades, shoppings e outros. Afirmou que é impossível. “Cabe a cada instituição elaborar o seu Plano” - diz Gouveia. (*) José Ponciano Neto é membro do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros e da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental - ABES-MG

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