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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 21 de setembro de 2024
 

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Mensagem: Panem et circenses, ainda Manoel Hygino - Hoje em Dia A poluição pode ser sinônima de corrupção. Preste-se atenção nos fatos para extrair ideias adequadas. No último março, por exemplo, a imprensa publicou que quase metade da água dos rios, córregos e lagos de Minas e outros seis estados é considerada péssima ou ruim. Estatisticamente, assim estão 40% dessas correntes e reservas hidráulicas. O dado resultou de levantamento da Fundação SOS Mata Atlântica, após análise das condições em 117 pontos fluviais entre março de 2013 e fevereiro de 2014. Na amostragem, consideraram-se pontos em Minas, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Somente 19 rios e mananciais, isto é, 11%, mostravam boa qualidade, em área de preservação ambiental. Nenhum ponto foi julgado ótimo. Os parâmetros de avaliação foram a qualidade da água, o nível de oxigênio e de pH, o odor e a presença de urina e fezes. Quem lê e ouve notícias possivelmente terá tomado conhecimento deste fato. É algo muito grave, sobretudo nesta hora em que falta água em grandes, médias e pequenas cidades do país, a começar por São Paulo. José Ponciano Neto, que é técnico, observa: “Sem dúvida é uma situação singular, faltou planejamento em todas as esferas de governo. Pelo menos as crises hídricas que ameaçam o abastecimento de água e a distribuição de energia servirão para os governos do Estado, federal e municipal entenderem que com água não se brinca. Dependemos do ciclo hidrológico, das tempestades solares que aumentam a evaporação das águas e a desertificação do solo, e principalmente, da vontade do Grande Arquiteto do Universo, que é Deus”. Mas o homem deve fazer a própria parte. Não é responsabilidade ou culpa só dos governos. A população contribui enormemente para a degradação das águas, como acontece com os costumes políticos e com a deterioração do espírito de família, sentida até pela sucessão de crimes ignominiosos relatados na imprensa. Perde-se qualidade de vida, que não se resume em possuir bens duráveis (?), viajar ao exterior a prestações ou por cartão, frequentar o chique dos hotéis e dos restaurantes, ir às casas de espetáculos, que essas têm ampla e atrativa programação presentemente. Tudo tem evidentemente de ser fruído, mas com limitações, como indica o bom senso. Já os romanos adotavam uma política semelhante, mutatis mutandis. Era o provimento de comida e diversão do povo, com o propósito de reduzir ou amainar o descontentamento contra os governantes. A Copa, este ano, programada quando a situação econômica internacional era mais favorável, explica a velha prática, transferida à atualidade e a nosso país. Então, não se disputava o ludopédio, ainda não inventado. O povo se satisfazia com os combates entre gladiadores, promovidos nos anfiteatros, para se recrear a população, embora com o cruel assassinato de pessoas nas arenas. Enquanto isso, o pão era distribuído gratuitamente, uma espécie de Bolsa Família. O resultado foi imenso: enorme elevação de impostos, que impactava perversamente a economia do império. Eis aí o apogeu e a decadência do grande império.

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