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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 21 de setembro de 2024
 

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Mensagem: Comércio aberto 24 horas está cada vez mais raro em BH - Hipermercado Extra é a mais nova baixa; restaurantes tradicionais também estão fechando mais cedo - JULIANA GONTIJO - Você consegue lembrar nomes de estabelecimentos que funcionam 24 horas em Belo Horizonte? Se teve dificuldade é porque eles estão cada vez menos presentes na vida do morador da capital. Basta sair pelas ruas durante a madrugada para constatar que a cidade, que tem a fama de ser a capital dos botecos, está cada vez menos boemia. Dorme mais cedo. Violência, dificuldade para encontrar transporte, seja público ou até mesmo táxis, durante a madrugada, são alguns dos fatores que têm levado os frequentadores de bares e restaurantes e comércio em geral a saírem menos de casa de madrugada, segundo empresários do setor. A mais recente baixa foi o supermercado Extra, na região hospitalar da capital. O Grupo Pão de Açúcar (GPA), controlado pelo varejista francês Casino, informou nesta semana que as redes de supermercados Extra e Pão de Açúcar não possuem mais lojas funcionando 24 horas por dia. A rede Extra informou em nota que passou a funcionar em novo horário a partir do dia 28 de abril. “A decisão está baseada nos estudos de comportamento dos consumidores que apontaram baixa adesão às compras no período da madrugada. O quadro de colaboradores foi mantido e remanejado de acordo com a escala de funcionamento das unidades”, diz a nota. Esse esvaziamento de público fez o sócio do Paracone, Lindoval Conegundes, mudar sua estratégia. Ele conta que durante oito anos a unidade da avenida Brasil funcionou 24 horas. Em julho de 2010, o estabelecimento passou a oferecer seus serviços das 7h até 1h de domingo a quinta. Já sexta, sábado e véspera de feriados, o horário é de 7h até 4h. A redução do movimento por causa das blitze da Lei Seca e a falta de segurança foram alguns dos motivos da mudança do horário, conforme o empresário. “A insegurança e a falta de transporte durante a madrugada dificultam até mesmo para conseguir funcionários para trabalhar neste horário”, observa. Ao longo dos últimos anos, famosos estabelecimentos 24 horas foram fechados na capital, sobretudo bares. Bay-up, na rua da Bahia, e o Diário da Noite, na rua Alagoas, são alguns exemplos. E não é apenas o funcionamento de estabelecimentos 24 horas que não consegue deslanchar em BH. O sonho de transformar a rua Antônio de Albuquerque, na Savassi, em uma equivalente à paulista rua Oscar Freire, que previa a transformação da rua em um “street shopping”, com o comércio aberto até 21h, não foi para frente. Também chegou a se cogitar um shopping a céu aberto na rua da Bahia, até de madrugada, que também não foi viabilizado.

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