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montesclaros.com - Ano 25 - domingo, 22 de setembro de 2024
 

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Mensagem: Sugiro que transcrevam este ótimo comentário do excelente escritor Eduardo Almeida Reis, publicado hoje no jornal Estado de Minas de Belo Horizonte. É uma sátira, digamos, que se aplica a Montes Claros e a todos os lugares tomados pelos infratores, que desrespeitam a lei, ignoram as autoridades e transtornam a vida de todos, especialmente de quem trabalha e precisa descansar. Até quando viveremos assim? ´Sono – O prefeito Márcio Araújo de Lacerda só não devolve o sono à população de Belo Horizonte porque não quer. Leis há e sempre houve, mas falta vontade política e sobra o desejo de agradar a todos os donos de estabelecimentos barulhentos, sem falar do bando de idiotas de carros equipados com sons capazes de furar tímpanos, vulgarmente chamados tunados. Não por acaso, tunador é aquele que anda à tuna, vadio, tunante, vagabundo, trapaceiro. Devolver o silêncio noturno ao belo-horizontino, que trabalha e paga impostos, seria a coisa mais fácil do mundo se o ilustre prefeito copiasse esta disposição legal: “Por se evitarem os inconvenientes que se seguem das músicas que algumas pessoas costumam dar de noite, cantando ou tangendo com alguns instrumentos às portas de outras pessoas; defendemos que pessoa alguma, de qualquer qualidade e condição que seja, não se ponha só nem com outros a tanger, nem cantar à porta de outra alguma pessoa, desde que anoitecer, até que o sol seja saído. E seja achado dando as ditas músicas, mandamos que assim os que tangerem e cantarem, como os que a isso assistirem, sejam presos e estejam trinta dias na cadeia, sem remissão, e da cadeia paguem todos dez cruzados, cada um a parte que lhe couber, e percam os instrumentos que lhes forem tomados e as armas para o meirinho ou alcaide que os prender e para seus homens”. Simples, né? Está no Livro 5 das Ordenações Filipinas. Considerando que o alcaide (na Espanha atual autoridade administrativa, cujas funções correspondem às de um prefeito) Márcio Lacerda é homem rico, pode entregar os carros tunados, as armas e todos os instrumentos barulhentos aos necessitados, com a só condição de que não os usem desde que anoitecer, até que o sol seja saído.´

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