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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 28 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Inútil procurar amigos e conhecidos na Expomontes, o que era natural, comum, esperado e desejado enquanto existiu a Exposição Agropecuária Regional de Montes Claros, por longos e saudosos anos. Nome equivocadamente substituído, pois era marca vigorosa, vitoriosa, trocada por outra, banal, sofrível. Difícil achar conhecidos agora neste miradouro da nossa história nos últimos 57 anos. Tanto que o encontro dos montesclarenses ausentes retorna gradativamente, migra de volta para a Festa de Agosto, a dos dançantes e paupérrimos Catopês quase bicentenários. E por qual razão a exposição definhou, embora inchada de público, mutante e rendosa? São muitas as respostas. Inchaço mesmo, perda de atrativos, mudança de público, mudança de geração, medo da violência, falta de atrativos da nossa genuína cultura, etc. etc. São muitos os diagnósticos, e todos pedem reflexão, análise, debruçamento sobre as causas. Nem os próprios fazendeiros, nem eles são encontrados mais no Parque, o que era impensável até bem perto dos primeiros 50 anos. Aos 57, agora consumados, o certame no Parque João Athaíde pede refundação, para reencontrar-se com o que já foi, e resiste em nós. Um lugar de examinar, de quando em quando, ´como anda a economia regional´, como pensou o seu criador e patrono. E o que vai escrito, solene, no pórtico inaugural, para ser relido ano a ano. Esqueceram-se, disso - de reexaminar a história, para prosseguir. O parque, com efeito, deixou de ser de exposição para ser de shows; o público aumentou, e mudou de perfil, e muitos até se referem a ele, desprimorosamente às vezes, como ´parque de explorações´, o que também precisa ser revertido, pois assumiu características de coisas que foram consentidas alí, indevidamente, sem rigor de prévio exame. É preciso louvar, porém, sempre louvar a dedicação e o bom ânimo dos dirigentes, também algo perplexos com as mudanças que o tempo fez, e faz. O Parque precisa renascer. Ps - O o que escrevi, escrevi. Bem defronte da placa solene, e ignorada, que citei, um árvore acaba de cair, no meio da tarde ensolarada. Inclinou-se diante da historia - ´aqui, de quando em quando...´

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