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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 28 de março de 2024
 

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Mensagem: Espetacularização contestada Manoel Hygino - Hoje em Dia Um magistrado atuante no norte mineiro condenou pela imprensa uma operação policial que resultou na detenção de dezesseis suspeitos de malversação de dinheiros públicos, onze dos quais sequer foram indiciados. Para ele, era perfeitamente dispensável a espetacularização da diligência, porque apenas cinco foram acusados pelo desvio de R$ 35 mil, quando se anunciara um furo de R$ 10 milhões. Eis em linha gerais, a causa da polêmica que se criou, em que se posicionaram a Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal, por sua diretoria regional; a Amagis- Associação dos Magistrados de Minas Gerais, que saiu em defesa do juiz Isaías Caldeira Veloso; e mais a Coordenadoria Regional das Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Público do Norte de Minas. A crítica à ação policial resultou numa desastrosa série de críticas a que aderiram pessoas de duvidosa conduta em episódios políticos locais. Assim, a incontida animosidade tolda a vida de uma cidade, que precisa de temperança e de elevado senso de responsabilidade para sobrepairar a desentendimentos ocasionais, cujo conteúdo se percebe, e com melindres que afloram e suscitam copiosas diatribes ao magistrado. Há de se esclarecer: o juiz em causa é cidadão cônscio de seus deveres e direitos, veemente contra os desvios de recursos públicos seja nos altos escalões da República, seja nos mais distantes grotões das Gerais. Um jornal de Belo Horizonte, sem conhecer nuances questão, inseriu em suas páginas uma nota sobre os fatos. O magistrado voltou para dizer que nunca criticou os processos, nem juízes, mas os métodos dos investigadores, no caso o Ministério Público, com participação da autoridade policial. E mais: “Sou contra a espetacularização dos atos, com a mídia adrede preparada para filmagens e jornalistas a postos, quando das prisões. Prisões em geral por 5 dias, as tais prisões temporárias”, já apodadas atualmente de “prisões para humilhações”. O juiz, diante daquilo que considerou uma agressão, desabafou: “Pago impostos, tenho filhos e amo meu país e a democracia. Enfim, sou cidadão. Não vou me calar, quando sentir que os postulados democráticos estão sendo atacados. Não quero ditadura, sob nenhum pretexto. Já vivi sob regime de exceção”. Do alto de seus 54 anos, afirma ter vivido sempre às suas custas, lembrando que prendeu todos os líderes de facções criminosas da cidade (Montes Claros), recebendo a Medalha Tiradentes da PMMG, por sua maior produtividade em Minas. Orgulha-se de seu trabalho no fórum por 16 anos, sem nenhum processo ou sindicância contra sua atuação. Recebe quase 300 inquéritos por mês da Polícia Civil, a que responde trabalhando, a despeito das dificuldades operacionais. E sofre por ver-se perseguido por combater ferozmente a corrupção, inclusive por membros de um grupelho que jamais se contrapôs ao escândalo do mensalão e outros escândalos nos altos escalões. O que preocupa o magistrado, agora, é quitar seu carro, comprado por consórcio e adquirir parta si um apartamento, deixando de vez o aluguel de R$ 1.200 que tanto lhe custa pagar ao início de todos os meses. E confia economizar para presentear, se possível, as filhas com uma viagem à Disney.

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