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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 30 de novembro de 2024
 

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Mensagem: Jesus Seria de Nazaré? Manoel Hygino - Hoje em Dia Onde foi efetivamente o berço de Jesus? A pergunta ecoa pelos séculos e inúmeros estudos e muitas pesquisas se fizeram na tentativa de decifrar o enigma. Para se ter fé, não precisa rigorosamente de certezas. Não sem razão, nas solenidades religiosas cristãs, se reitera: “este é o milagre da fé”. Sem embargo, faz-se referência incessante a Jesus, como “homem de Nazaré, “um lugarejo distante, no cume irregular de um morro batido pelos ventos da baixa Galileia, como a descreve Reza Aslam, não muito diferente da descrição de Saramago. Os moradores se utilizavam de um único poço para obter água fresca. O nome do lugar não aparece em nenhuma fonte judaica antes do século 3 a.C.. Ali, possivelmente nasceu Jesus e cresceu. Jesus de Nazaré passou a ser seu nome. Mateus e Lucas, no entanto (só eles), afirmam que Jesus nasceu em Belém, igualmente ignorada no Novo Testamento, mas que dele tratam como “O Nazareno”. Apesar disso, há um único versículo em João, 7:42, a respeito. Quando Jesus é convidado a ir à Festa dos Tabernáculos, ele resiste: “Eu não vou a esse festival (da colheita). Ainda não é o meu momento”. A família se desloca à Judeia, e ele segue-lhe os passos, à distância, secretamente, em meio à multidão, que sobre ele expressa opiniões. No meio do povo, conclama: “Que venham a mim e bebam aqueles que têm sede!”. Alguns passaram a vê-lo como o Messias, mas a figura deste era também muito vária. Podia ser um rei ou um sacerdote, ou ambos num só. Algo estava certo: cumpria-lhe libertar os judeus do domínio do invasor, restaurar Israel, estabelecer o poder de Deus em Jerusalém. Muitos supostos messias tinham fracassado no afã. Descenderia da Casa de Davi? Segundo Reza Aslam, o evangelista João não demonstra interesse sobre seu renascimento físico, embora reconhecesse no nazareno um ser eterno, com a força primordial da qual toda a criação surgiu. Marcos também não se preocupa tanto com o pormenor no seu evangelho, escrito após 70 d.C.. Para o evangelista, o essencial é o seu papel. O importante para as primeiras comunidades cristãs é o seu ministério, nascimento e infância interessam pouco ou nada, como o revelam os documentos de cerca de 50 d.C.. Paulo se resume à crucificação e ressurreição, embora se refira à Última Ceia. Depois do sacrifício no Gólgota, começou-se a pensar na origem e passado de Jesus. Há dúvidas e controvérsias. Não há narrativa nas Escrituras Hebraicas. O escritor iraniano, de origem muçulmana, porém, é enfático: “O verdadeiro Jesus, o pobre camponês judeu que nasceu em algum momento entre 4 a.C. e 6 d.C., na desordem rural da Galileia – busque-o nas casas de barro esfarelento e tijolos soltos aninhados em uma pequena aldeia varrida pelos ventos, Nazaré”. Acrescenta: carpinteiro ou construtor, Jesus foi “como um trabalhador artesanal e diarista, teria pertencido à classe mais baixa de camponeses na Palestina do século 1, um pouco acima do indigente, do inimigo e do escravo, com conhecimento rudimentar do hebraico, suficiente só pra compreender as escrituras lidas na sinagoga”. E chegou ao lugar e ao tempo em que nos achamos.

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