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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 20 de abril de 2024
 

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Mensagem: Um túmulo profanado 27/06/2015 Aconteceu numa quinta-feira, pela manhã, no cemitério São João Batista, em Uberaba. O túmulo do médium Chico Xavier, que recebe mais de duas mil visitas em média, por semana, procedentes de todo o país, foi atacado com pedaços de granito. O propósito era quebrar o vidro de proteção, fabricado com material blindado, mas apenas o estilhaçou. Foram arremessadas três pedras e o(s) vândalo(s) usou (usaram) os pés para ter mais apoio e força, falhando em seu desígnio. A polícia se esforça por identificar o ou os autores do crime, assim como a causa, embora tudo permaneça inteiramente obscuro. Em face do mundo vil e violento em que nos achamos, parece um registro de menor importância. Nos Estados Unidos, a mais poderosa nação do planeta, ainda se repetem assassinatos de negros por brancos e, no norte da África, o grupo Boko Haram insiste numa incompreensível campanha de aprisionamento de jovens de cor para objetivos inconfessáveis. No outro lado do mundo mediterrâneo, o Estado Islâmico quer impor pela força seu califado, ideia que se supunha sepultado, definitivamente nas areias da história. As ruas do mundo são palco de crimes e constrangimentos de toda espécie. Monumentos históricos de Palmira, Oriente Médio, estão sob risco de destruição pelo EI, mesmo considerados patrimônio da humanidade. Mas danificar o túmulo de um pobre homem de Minas, que viveu 92 anos e sempre serviu aos que o procuravam para aconselhamento e amenizar suas angústias, parece estranhável. Que se pretendia com a profanação? Teria caráter religioso? Ou seria um ato de vandalismo? Ou, ainda, uma tentativa frustrada de furto de algum objeto preservado? O professor Joaquim Cabral Netto, advogado, ex-corregedor geral do Ministério Público, ex-presidente da Associação Mineira do Ministério Público e da Confederação Nacional do Ministério Público, editou – no ano passado – um livro sobre Chico Xavier, lembrando facetas da vida do médium de Pedro Leopoldo. Artur da Távola, jornalista, político, escreveu sobre o médium: “A figura de comunicação de Francisco Cândido Xavier ganha um significado profundo, duradouro, acima e além de paixões religiosas, doutrinas científicas ou interpretações metafísicas. Aquele homem de fala mansa, peruca, acentuado estrabismo, pessoa de humildade e tolerância, não configura o tipo físico idealizado do líder religioso, do chefe de seita, do místico impressionante”. Conclui: “Além da aura de paz e pacificação que parte dele, há outro elemento poderoso a explicar o fascínio e a durabilidade da impressionante figura de comunicação de fé: a grande seriedade pessoal do médium, a dedicação integral de sua vida aos que sofrem e o desinteresse material absoluto”. Chico nasceu em pobreza, sofreu com duas deficiências físicas. Quando lhe foi perguntado se houve algo de que se arrependesse, respondeu: “Ah, sim, arrependo-me de não ter amado mais, porque é só o amor o que a gente deixa sobre este mundo. Mas não se pode esquecer que é preciso amar sem esperar ser amado, e sem aguardar recompensa alguma”. Sobre Deus, explicou-se: “Quem teria colocado a vida e o perfume das flores, o azul do céu, o verde dos mares e a luz das estrelas?”. Uma observação que legou: “Conheço gente tão pobre, tão pobre, que só possui dinheiro”.

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