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montesclaros.com - Ano 25 - sexta-feira, 26 de abril de 2024
 

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Mensagem: MOC ANTIGA - FOTO Nº 07000 Wanderlino Arruda Com muita honra, escrevo o texto-legenda para a Foto de número 7.000 do álbum de Montes Claros do século passado, mais famosa página do Facebook norte-mineiro, de Maria da Dores Guimarães Gomes, nossa querida Dorzinha, magnífico trabalho jornalístico do meu amigo e irmão Wagner Gomes. Oportunidade de ouro, excelente chance de dizer do tanto amor que todos nós montes-clarenses, de nascimento e de coração, temos pela cidade e por todos os que a construíram, vivendo em família ou dedicando-se ao trabalho do dia-a-dia em múltiplos setores e em multidão de atividades. Desde janeiro de 1951 cheguei para viver e ser de Montes Claros, quando a estrutura urbana terminava no conjunto de prédios da Santa Casa, na Vila Brasília, no fim da Rua Bocaiuva, na Padre Teixeira, no viaduto do Roxo Verde e na derradeira curva da Rua Jacaraci, onde hoje impera a Praça Itapetinga. Ir ao Santos Reis, território do meu amigo Pedro Mendonça, era viagem a cavalo, projetada e preparada. Calçamento de pa ralelepípedos só em parte da Praça Doutor Carlos e nas ruas Presidente Vargas e Simeão Ribeiro, em termos de hoje do Shopping Popular à Rua Doutor Veloso, do antigo Big Bar à Cristal. O mais, poeira e vermelhidão, de tal modo que Cândido Canela, brincando, dizia que isso era bom porque dispensava o uso de toalha; depois do banho era só ficar no sol para secar e depois passar um espanador... Três centros de referências: a Matriz, a Catedral e o Mercadão com torre e relógio. Intenso comércio de atacado e varejo, as lojas mais luxuosas, a Casa Ramos, a Imperial e a Casa Alves. Bom não esquecer das Casas Pernambucanas e do Clube Montes Claros, onde mais tarde foi o Conservatório Lorenzo Fernandez. A Prefeitura e a Câmara ficavam onde é hoje o Centro Cultural Hermes de Paula, ao lado do Palácio do Bispo. A Praça da Matriz, onde JK foi recebido e entusiasmadamente carregado, era um local ótimo para cavalhadas e bate papo das comadres depois da missa. Muitos os caminhões, pouquíssimos os automóveis, bicicleta acredito menos do que dez, lembro-me das de meus colegas mais afirmados na vida: Raimundo Santana, Pai da Mata e do jovem Ivan de Souza Guedes. Jornais duas ou três vezes por semana, a Gazeta do Norte e O Jornal de Montes Claros, este fundado pouco antes da posse do Capitão Enéas no cargo de prefeito. As notícias do dia ficavam por conta da ZYD-7, Rádio Sociedade Norte de Minas. Três escolas secundárias: Colégio Imaculada Conceição, Instituto Norte Mineiro e Colégio Diocesano. Melhor orador o bispo Dom Antônio Almeida de Morais Júnior. Os outros destaques eram os jovens doutores Simeão Ribeiro Pires e João Vale Maurício. Maravilha de tempo bom, hoje depositório de muitas saudades. Salve e salve o trabalho do grande montes-clarense Wagner Gomes! (*) Presidente da Academia Montesclarense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros

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