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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 16 de abril de 2024
 

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Mensagem: É PRECISO SEGUIR ADIANTE! * Marcelo Eduardo Freitas Na última quinta-feira, dia 14/04, o Supremo Tribunal Federal (STF) convocou sessão extraordinária para julgar cinco ações sobre a votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, pelo plenário da Câmara dos Deputados. Os pedidos eram variados, mas em síntese objetivavam suspender ou alterar a ordem da votação estabelecida pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha. A Suprema Corte rejeitou todas as alegações apresentadas, ora por parlamentares da base aliada, ora pela Advocacia Geral da União. Deste modo, a discussão do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff acontece desde a última sexta-feira e vai até o próximo domingo, com deliberação pelo plenário da Câmara. Aprovado o impeachment em plenário, há a remessa do pedido ao Senado. O processo não é aberto de forma automática. De igual modo, Dilma não será afastada de imediato. O Senado também deve manifestar-se, previamente, em relação à abertura do processo, ao invés de simplesmente acatar a decisão da Câmara. Entretanto, basta que a maioria simples dos senadores, em um total de 41, se manifeste a favor. A partir daí, há o afastamento da presidente do cargo pelo prazo de até 180 dias. O Senado, então, teria até seis meses para realizar todas as apurações das acusações levantadas. Nesse período, o vice-presidente Michel Temer já assumiria a presidência. A sessão em que se decidiria sobre a saída de Dilma seria presidida pelo presidente do STF, sendo necessário dois terços dos senadores favoráveis ao impeachment, 54, para que ele venha a se concretizar. Caso esse número de votos não seja alcançado, Dilma voltaria normalmente ao exercício do cargo. Toda essa digressão é relevante para que o leitor tenha a percepção de que o caminho não é simples. Durante o desenrolar do complexo processo político a sociedade brasileira continuará amargando o preço por uma economia em frangalhos, com o desemprego batendo fortemente à casa do trabalhador. Em artigo recente, o diretor do Departamento para o Hemisfério Ocidental do Fundo Monetário Internacional (FMI), Alejandro Werner, afirmou que “o Brasil enfrenta em 2015/2016 uma contração da atividade somente vista na época da crise da dívida externa da América Latina, em 1981/1983”. Para complicar ainda mais, sob o título ´O terrível declínio econômico do Brasil´, o jornal britânico Financial Times (FT) afirmou que o sistema político brasileiro é ´podre´ e ´não funciona´. O editorial consigna ainda que: ´Se o Brasil fosse um paciente em um hospital, médicos da UTI o diagnosticariam como `terminal`. Os rins já eram, e o coração parará em breve´. A situação é tão delicada que fez com que a doleira Nelma Penasso Kodama, conhecida como a “dama do mercado”, afirmasse recentemente à CPI da Petrobras: ´O Brasil é movido a corrupção. Parou a corrupção, parou o Brasil´. Caro leitor, toda essa série de notícias negativas gera uma onda de pessimismo generalizada. De um lado, a população evita gastos diante da alta dos preços e da ameaça de desemprego crescente. De outro, comércio, indústria e construção pisam no freio, porque sentem que o consumidor está inseguro. É preciso insurgir! Qualquer que seja o resultado do julgamento efetivado pelo Parlamento brasileiro exige de nós uma postura completamente diferente. De menos passividade e de mais ação. Temos que encontrar o caminho do progresso, do crescimento, do emprego, do desenvolvimento econômico. Crise se debela, acima de tudo, com o trabalho. Não podemos ficar parados “esperando a morte chegar”. Como diria Martin Luther King, “se não puder voar, corra. Se não puder correr, ande. Se não puder andar, rasteje, mas continue em frente de qualquer jeito”. O Brasil precisa seguir adiante! Charles Bukowski, romancista estadunidense nascido na Alemanha, afirmava que “não há nada que ensine mais do que se reorganizar depois do fracasso e seguir em frente”. Sem imputar a quaisquer partidos ou pessoas em específico a gravidade do momento, a única alternativa que nos resta é reagir e buscar mecanismos para sairmos do caos em que nos encontramos. Não dá mais para continuar lamentando. Ou encontramos o caminho ou a “máquina do tempo” nos fará voltar ao passado. Opção temos. A solução sempre há de vir do livre arbítrio de cada um de nós! A escolha nunca deixou de ser nossa! Sejamos francos! (*) Delegado de Polícia Federal e Professor da Academia Nacional de Polícia

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