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montesclaros.com - Ano 25 - quinta-feira, 25 de abril de 2024
 

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Mensagem: Como o Brasil cresce Manoel Hygino - Hoje em Dia Notícia de 14 de junho: O valor pago pelos brasileiros em impostos neste ano alcançou R$ 900 milhões às 7 horas de domingo, dia 12, véspera de Santo Antônio, segundo o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo. Alencar Burti, presidente da entidade, comentou: “A população brasileira já paga tributos demais e, neste período de forte recessão, isso pesa demais. Apoiamos os ajustes propostos pelo governo, mas ponderamos que é impossível cogitar qualquer ideia de aumento de impostos agora: isso aprofundaria a crise”. Ainda naquele dia, o Ministério da Educação concluiu que falta dinheiro para realizar o Enem. Seria necessária a liberação de R$ 75 milhões, além do já destinado à realização das provas. Ministério tem R$ 10 bilhões em compromissos. São números inquietantes. Também no futebol, a situação preocupa, embora os milhões e milhões dispendidos na contratação de jogadores. Os clubes da Série A têm dívidas de R$ 4,8 bilhões. O Galo, por exemplo, registrou crescimento de R$ 204 milhões nos débitos com relação a 2014. Enquanto o brasileiro trabalhou 153 dias deste ano só para pagar impostos (em 1996 eram cem dias), constata-se que aqui o cidadão dá mais tempo para o governo do que em países como Alemanha, Estados Unidos e México. O pior, porém, é o retorno insatisfatório, conforme o eufemismo de João Olenike, presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário. A cada dez rolos de papel higiênico, 32,55%, ou seja, o correspondente a três rolos vai para o tesouro. Na conta de luz, 56% do valor pago é para tributos. Não tenho dados à mão sobre o que se esvai em rombos no transporte rodoviário e no desvio da corrupção. E há muitos aspectos mais que despertam atenção. Enquanto se ouve pelas televisões e rádios sobre milhões e milhões em reais ou dólares despejados nas contas de ilustres dignitários, por vias ínvias e criminosas, também se conhece que o INSS sequer tinha meios para antecipar a primeira parcela do 13º salário dos aposentados e pensionistas, como confirmou o Ministério da Fazenda. O adiantamento se fazia desde 2006 em agosto. Na última hora, reverteu-se a situação, com um pouco de boa vontade. Apenas encher as burras do erário é uma boa medida? Não parece. Neste mês, por exemplo, levantamento da Austin Taing situou o Brasil na lanterna do crescimento mundial entre 31 nações pesquisadas. O país piorou o desempenho e ficou atrás inclusive de economias em crises financeiras graves, como a Grécia, com queda de 1,2%. A Venezuela, lanterna nos rankings anteriores, ainda não divulgou os resultados para o 1º trimestre. O melhor desempenho entre as economias avaliadas ficou com as Filipinas, com crescimento de 6,9% no 1º trimestre em relação aos três primeiros meses de 2015. A China ficou na segunda colocação, com 6,7%, seguida pela Indonésia, com 4,9%. Os EUA, maior economia do mundo, apresentaram expansão de 2% nessa mesma base de comparação. O Brasil também perdeu mais uma posição e agora ocupa o 57º lugar no ranking global de competitividade divulgado pelo IMD, em parceria com a Fundação Dom Cabral. Foi a sexta queda seguida do Brasil na lista – em 2010, o Brasil aparecia em 38º lugar, tendo despencado dezenove posições desde então. Assim, entre as 61 economias analisadas no estudo, o Brasil aparece em sua pior colocação desde que o índice de competitividade do IMD foi criado, em 1989, e só está à frente de Mongólia, Ucrânia, Croácia e Venezuela, a lanterninha da lista.

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